Henrique Rocha (161.º) saltou do banco para bater Romain Arneodo e 'carimbar' a permanência da Seleção Nacional no Grupo 1 da Taça Davis.

Contrariando o claro favoritismo atribuído à equipa portuguesa, o confronto com a seleção monegasca foi muito equilibrado até ao jovem portuense, de 20 anos, conquistar o terceiro e decisivo ponto, no quinto e derradeiro encontro da eliminatória. «Na Taça Davis é mesmo assim. Os encontros têm um peso diferente e todos sentimos isso. Foi uma eliminatória sofrida, como sempre foram, e estamos todos muito contentes pela vitória, exatamente porque lutamos muito por isso. Agora é desfrutar com a equipa», afirmou Nuno Borges.

Depois do empate ao final do primeiro dia (1-1), com a vitória de Borges e a derrota de Jaime Faria, a entrada de Portugal, ontem, na terra batida, era decisiva. Francisco Cabral e o amigo maiato trataram do assunto com competência, mesmo perante o favoritismo dos especialistas de pares, Hugo Nys (25.º ATP no ‘ranking’ de pares) e Romain Arneodo (71.º ATP), e em três ‘sets’, com os parciais de 6/3, 3/6 e 7/5, colocaram Portugal em vantagem no marcador (2-1).

Tudo parecia correr bem, ainda para mais quando era Nuno Borges, número um nacional e 37 mundial, a entrar em campo. Após sair por cima no set inaugural do encontro de singulares com Valentin Vacherot, o tenista caiu a pique e não conseguiu evitar a derrota, pelos parciais de 6/4, 1/6 e 2/6.

«Foi uma grande vitória nos pares e paguei o preço nos singulares. Infelizmente estive muito abaixo do nível que gostaria de ter apresentado, mas estou muito contente com esta vitória de equipa. Eles jogaram melhor, mas nós tínhamos melhor equipa e isso foi muito importante», concluiu.

De volta à igualdade ao marcador (2-2), Rui Machado trocou Faria (109.º) por Henrique Rocha e este derrotou Romain Arneodo, especialista de pares por duplo 7/5, só com um desafio de singulares disputado em 2024.