
Miguel Oliveira respondeu às críticas sobre a estratégia de desenvolvimento da Yamaha, defendendo a liberdade que tem para escolher as configurações da sua moto, mas concordando que a eletrónica foi subestimada no programa de testes da marca japonesa.
Quando confrontado com as declarações de Álex Rins sobre a possível melhoria que a Yamaha poderia fazer em relação ao desenvolvimento eletrónico, Oliveira mostrou-se parcialmente de acordo com o companheiro de equipa. ‘Quer dizer, acho que fizemos o plano que precisávamos porque, a eletrónica, temos as ferramentas que temos. Temos o software, e depois cabe realmente a todos os outros serem, não quero dizer criativos, mas meio criativos e tentar pensar, qual é o melhor’, explicou o piloto português.
No entanto, Oliveira não hesitou em concordar com a importância subestimada deste aspeto técnico: ‘Mas, com certeza, concordo com ele em termos de nunca se deve subestimar o poder de configurar a eletrónica porque é uma diferença enorme’.
Relativamente à sua liberdade dentro da equipa, o piloto foi claro sobre a autonomia que possui. ‘Estou completamente livre, mas, a propósito, uso um braço oscilante que provavelmente os outros três não estão a usar porque gosto dele, e não houve absolutamente nenhuma pressão para eu ir numa direção. Estava completamente livre para usar tudo o que gostava, digamos, se quiseres manter, mantém, e é isso’, revelou Oliveira.
Esta liberdade de escolha parece ser uma filosofia generalizada na Yamaha, como confirmou o próprio piloto: ‘Exatamente. Sim. Acho que toda a gente, toda a gente, pilota a sua própria moto, e isso é fixe’.