
Não foi propriamente positivo o regresso pós-férias para Miguel Oliveira. Esta sexta-feira, no primeiro dia do Grande Prémio da Áustria, o português Pramac Yamaha foi apenas o 19.º mais veloz, numa sessão que terminou mesmo com uma queda.
"Foi um dia complicado para todas as Yamaha. Sabia que ia ser uma pista difícil para nós, pois temos de acelerar forte na saída de curvas muito lentas, mas temos falta de tração e potência para isso. A nossa frente está muito bem, mas apenas conseguimos travar com ela... por isso, não é fácil. Mas vamos tentar o nosso melhor", frisou o português.
Sobre a queda, fala numa em algo "muito estranho". "Fiquei muito surpreendido. Vi um painel laranja com listas amarelas na entrada da curva 5 e, como já estava a ir para as boxes, acabei por abrandar ainda mais. Vi os destroços da moto do Fabio, fiquei por dentro e, de repente, estava no chão. Foi uma pena, porque tínhamos naquela moto uma caixa de velocidades diferente, que me estava a ajudar imenso a ter bom ritmo. Tive de mudar para outra e, no ataque ao relógio, tive um problema nas mudanças: quando reduzia ficava presa entre a quarta e a terceira. Não queria mesmo colaborar...", lamentou.