
A Ducati está no escalão A do sistema de concessões no MotoGP, e por isso tem muitas limitações de desenvolvimento – o que inclui não poder fazer participações wildcard.
A situação é idêntica à do ano passado, afetando em particular Michele Pirro. O piloto de testes não teve quase chances de pilotar a MotoGP no ano passado, e o cenário repete-se este ano.
O italiano ainda substituiu o lesionado Fabio Di Giannantonio no GP Solidário de Barcelona em 2024… e admitiu ao site GPOne.com que esse deve ser o único cenário em que terá chances de estar na grelha este ano:
– Não ceio [que faça wildcards], porque os novos regulamentos proíbem-no já que ganhámos as últimas corridas em 2024 e também as primeiras no novo Mundial. A única possibilidade é substituir alguém, mas este é um caminho do qual não gosto muito, uma vez que tens de assumir num contexto em que o incumbente teve problemas ou está lesionado, então nunca é bom.
Apesar de ter de ficar mais afastado da categoria rainha e de tudo o que isso envolve, Pirro garante que soube aceitar a situação: ‘Já estou em paz com isto, embora esteja um pouco desapontado porque as minhas três presenças eram uma oportunidade de experimentar o progresso ao nível pessoal e melhorar a moto para que eu pudesse manter-me num bom nível, mas as regras ditam o contrário. Contudo, no geral, estou contente, porque significa que a Ducati continua a dominar e estamos finalmente a colher os frutos do trabalho que começámos há muito tempo’.