O MotoGP está super avançado e mais do que nunca os pormenores fazem a diferença e um dos principais «intervenientes» nesse aspeto são os pneus, tanto para o bom, como para o mau. Max Bartolini lembrou como além dos pneus em si a velocidade em curva assume importância preponderante na categoria.

Estes têm um papel fundamental hoje em dia no MotoGP, mais do que nunca, e aprender a fazer a correta gestão no momento certo é particularmente difícil conforme o diretor técnico da Yamaha referiu em palavras ao Crash: ‘Cada curva tem uma fase de travagem, entrada, velocidade de curva e aceleração. A entrada e manter [a velocidade de] curva é mais difícil do que a aceleração’.

E acrescentou, sublinhando como as «fases» diferentes estão intimamente ligadas: ‘[E] se não fizeres a entrada à velocidade da curva, nunca farás a aceleração [à saída]’.

Bartolini já havia relembrado como a Michelin trabalhou positivamente para melhorar o nível dos pneus: ‘O pneu dianteiro é muito, muito melhor agora [em comparação] com o que era no início. O traseiro é muito forte e quem conseguir utilizar 100% da aderência traseira pode ser mais rápido’.

A [falta] de aderência precisamente com a traseira da moto é um dos principais problemas que tanto Álex Rins como Fabio Quartararo têm referido sobre o rendimento da M1.