Martín Anselmi realizou esta quarta-feira a antevisão do encontro entre o FC Porto e a AS Roma, relativo ao playoff da Europa League.

Martín Anselmi esteve presente na sala de imprensa do Olival, de modo a realizar a antevisão do FC Porto x AS Roma, relativo à primeira mão do acesso aos oitavos de final da Europa League:

«Jogo com a AS Roma? As 24 horas a mais para preparar o jogo serviram para os jogadores descansar. Podemos dar um dia livre, que já não tinham há muito, ter a recuperação e poder preparar o jogo. Um dia a mais não permite ver algo diferente. Temos de tentar uma evolução no que temos no modelo de jogo. Viu-se uma evolução do Rio Ave para o Sporting e esperamos uma evolução do Sporting para a AS Roma».

«Integração dos jogadores? Estou muito contente com o profissionalismo, entusiasmo, energia, intensidade e vontade de aprender dos jogadores. São muito profissionais e predispostos a fazer melhor. O grupo convidar a melhorar-te é muito importante. Têm muita valentia, a nossa ideia requer entender muito e muito esforço físico e mental, a pressionar alto e recuperar a bola. Requer da mente e do esforço físico. Estamos muito contentes».

«Intensidade em 90 minutos? Expliquei na conferência do pós-jogo, não é intensidade é tática. A questão dos emparelhamentos provocou maior intensidade. Se os saltos são largos, o adversário vai ter mais tempo para pensar e faz parecer menos intensos, e o inverso. Foi um ajuste tático. Esperamos que se repita na maior quantidade de tempo em todos os jogos para estar mais perto do que queremos».

«Festejo contra o Sporting? Os golos são para festejá-los. A celebração é do momento, naquele momento saiu-me celebrar assim. Estávamos em casa, com a nossa gente. Celebrei a recompensa do esforço que fez a equipa. O resto ficará com a interpretação, faço as coisas como sou. Celebrei assim, outros não celebrarei».

«Conquista da Taça Sul-americana? Na minha experiência, o primeiro jogo é determinante, não importa se em casa ou fora. Numa série de 180 minutos, os segundos 90 estão condicionados pelos primeiros. Não é o mesmo dependendo do resultado. No segundo jogo, por exemplo, um clube pode ter necessidade de dar a reviravolta. Não gosto da especulação, o primeiro jogo é importante e há que ganhá-lo».

«Ganhar um jogo nos últimos oito? Não explico isso aos jogadores, explico como jogar contra a AS Roma. Desses oito jogos o treinador anterior tem explicação para cinco, eu tenho para os três. Mais que o resultado, importa ver o que se sucedeu na partida, o que fizemos bem e o que fizemos mal e temos de melhorar. Nem sempre se explica pelo resultado, pode-se fazer as coisas bem e perder ou mal e ganhar. Quanto mais vezes fizermos as coisas bem, mais perto estaremos de ganhar ao longo do tempo».

«AS Roma? Em primeiro lugar, defrontar o Ranieri é um orgulho e uma motivação. Com 12 anos via o seu Valência na televisão. Ter a possibilidade de o ver à frente é um orgulho. É super inteligente. A AS Roma é uma equipa grande que tem de ganhar em qualquer campo. Preparámo-nos para qualquer possibilidade. Há padrões de jogo e preparámo-nos para a sua forma de jogar. Muda muito a forma de jogar, vimos contra o AC Milan uma equipa mais recatada e noutros jogos pressões altas e homem a homem. Preparámos as duas situações».

«Pontos fortes do FC Porto? Gostou-me a competitividade da equipa. O FC Porto tem de ser competitivo em todos os jogos até ao final, daí a celebração. Temos de ser competitivos até ao último minuto do jogo. Dá-me boas sensações. Não posso permitir uma equipa não competitiva. Ser competitivo é resolver o que está a pedir o jogo na máxima intensidade e interpretação. Em ambos os sentidos. Neste grupo vejo-o à flor da pele, em cada treino, exercício. As minhas sensações vão sempre ser boas. Queremos ganhar todos os jogos, empatando e perdendo ficamos tristes. A nós gosta-nos de ganhar. Queremos ganhar, somos competitivos. A AS Roma tem bons jogadores, se os deixarmos jogar ficam melhor. Temos de tirar tempo ao rival para tomar boas decisões. Na minha forma de ver o jogo, controlar o jogo com e sem bola é fundamental, e por isso temos de recuperar a bola o mais rápido possível».

«Sentimentos? Entendo a dimensão do rival, mas também a da camisola que temos. Sinto vontade de voltar a estar no Dragão, com a nossa gente. Somos o FC Porto e temos de lutar pelos três pontos».