O auditório n.º1 da Cidade do Futebol recebeu, esta segunda-feira, a cerimónia de o lançamento do livro Presidentes da Federação Portuguesa de Futebol 1914 – 2024, perante uma plateia de cerca de uma centena de pessoas, e que foi apresentada pelo conselheiro de Estado e provável candidato à presidência da República, Luís Marques Mendes, e o historiador e investigador Fernando Sousa, co-autor da obra.
Na apresentação da obra, que incide sobre os 110 anos da Federação Portuguesa de Futebol e a história e biografia de cada um dos seus presidentes, Marques Mendes teceu rasgados elogios ao atual presidente da FPF, Fernando Gomes, que cessa mandato, classificando-o como «o presidente mais marcante da vida da Federação».
«Devo dizer que é, na minha opinião, o presidente mais marcante da vida da Federação portuguesa por quatro razões, todas elas muito simples. A primeira é o plano desportivo - é a primeira vez que - foi na sua presidência, de Fernando Gomes - que Portugal foi campeão europeu a nível sénior. Foi a primeira vez que Portugal ganhou uma Liga das Nações. Esperamos que não seja a última vez, mas foi a primeira», recordou.
«É uma obra notável e talvez, até, não tenha tanta visibilidade porque é um presidente dos mais discretos que a federação portuguesa teve. Discreto, mas é uma pessoa sólida: a instituição está à frente da pessoa. Segundo, é marcante também no domínio das infraestruturas - este local, onde estamos, esta Cidade do Futebol, desenvolvida em três partes já concluídas é, de facto, um trabalho do ponto de vista infraestrutural absolutamente notável. É uma mudança qualitativa, de padrão, de paradigma», definiu ainda o político.
Marques Mendes não mostrou dúvidas de que «há um antes e um depois da Cidade do Futebol» antes de elencar as restantes duas razões pelas quais acredita que Fernando Gomes ficará, para sempre, na História. «Em terceiro lugar, pelo plano financeiro. Todo este investimento, que é substancial e significativo, é feito mantendo sempre as contas da Federação em ordem», enalteceu, impressionado.
«É caso para dizer, com algum sentido de humor, que a FPF andou à frente do país, ainda o país não tinha contas em ordem e já a Federação tinha as contas sempre equilibradas. E, depois, (ndr: Fernando Gomes) é marcante no ponto também no ponto de vista social», concluiu, no seu discurso.