
Marc Márquez considera o apoio massivo dos adeptos em Aragão um bónus positivo, mas alerta que precisa de controlar os tempos de corrida para não repetir os erros de Austin e Jerez.
O piloto espanhol da Gresini Racing reconheceu a importância do apoio dos adeptos aragoneses, numa pista onde tradicionalmente recebe um dos maiores apoios fora de casa. Questionado se sente essa pressão como algo negativo ou positivo, Márquez foi claro: ‘Não. Claro. É um bónus, e sinto-me relaxado, mas preciso de não relaxar demais, porque, como em Austin, Jerez, quero dizer, preciso especialmente amanhã de controlar os tempos da corrida’.
O piloto número 93 mostrou ter aprendido com experiências anteriores onde o excesso de confiança custou resultados importantes. A referência a Austin e Jerez sugere que o catalão identificou um padrão nos seus erros em corridas onde partia como favorito ou com grande apoio do público.
Para a corrida principal de domingo, Márquez delineou uma estratégia mental muito específica, focada no controlo emocional. ‘Não importa como digo, não importa quem está à frente, não importa quem está atrás, apenas controlar o meu sentimento e estar totalmente focado’, explicou, demonstrando uma abordagem madura à gestão da pressão.
Curiosamente, o espanhol revelou que funciona melhor sob pressão: ‘Quando estou sob pressão, trabalho melhor’, admitiu. Esta declaração sugere que o piloto da Gresini consegue canalizar a tensão e as expectativas de forma positiva, transformando a pressão num factor motivacional.
A experiência acumulada ao longo da carreira parece ter ensinado Márquez a equilibrar a confiança com a prudência, especialmente em corridas onde parte como favorito e com o apoio massivo da bancada, procurando evitar os excessos que já lhe custaram vitórias no passado.