O Estádio Manuel Marques recebeu, na manhã deste sábado, um jogo bastante importante para as contas das duas equipas, que prometeu bastante nos primeiros 10 minutos, mas que terminou como todos os outros encontros entres estas duas formações... com um empate.

Foram cinco jogos - este é o sexto - entre Torreense e Marítimo em Torres Vedras e todos terminaram com uma igualdade no marcador. O aspeto diferenciador deste encontro foi mesmo o MVP: o vento.

Os primeiros 10 minutos da partida foram de loucos. Ainda o relógio de Rui Lima não tinha completado o primeiro minuto e já as bancadas afetas ao Torreense festejavam. Dani Bolt aproveitou-se do vento a favor para cruzar de forma venosa para a cabeça de Elie Ahouonon. Tabuaço nada pôde fazer.

A turma de Ivo Vieira tentou reagir e à passagem do minuto 7 chegou mesmo ao golo do empate. Num lance onde existiu alguma desatenção da defensiva do SCUT, foi Ibrahima Guirassy quem, a dois tempos, aproveitou o espaço concedido para fazer o golo da igualdade.

Parada e resposta. Assim foi a primeira dezena de minutos do encontro. Isto porque três minutos depois do empate de Guirassy, Elie voltou a subir ao segundo andar, mas desta feita para assistir Né Lopes que apareceu no espaço entre as costas de um defesa e o guardião insulares. Estava feito o 2-1.

Até à saída para o descanso destacam-se um par de intervenções de grande nível de Tabuaço que, principalmente devido ao vento, teve uma das partes com mais trabalho da sua carreira. No regresso dos balneários a conversa foi outra.

Com o vento a seu favor, a formação que viajou da Madeira entrou revigorada nos segundos 45 minutos. Apesar de mais pressionante, corajosa e audaz, a turma insular não estava a conseguir chegar ao golo. Até que Fábio China decidiu abrir o livro.

A meias com o vento, o experiente defesa de 32 anos, viu Tomás DOmingos aconchegar-lhe o esférico sobre o lado direito da grande área do Torreense e rematou de primeira ao ângulo superior direito da baliza de Lucas Paes. Um golo para mais tarde recordar.

Até ao final do encontro não existiram lances de grande destaque, além de uma tentativa falhada de Né Lopes e um remate acrobático de Stopira. Com este resultado o Torreense perde a oportunidade de se colar ao pelotão da frente e o Marítimo garante assim a manutenção.