
Jürgen Klopp admite que dificilmente voltará aos bancos nos próximo tempos. O ex-técnico do Liverpool, de 58 anos, garante que não tem saudades do ritmo exigente da vida de treinador e que se sente feliz enquanto diretor geral de futebol da Red Bull.
Em entrevista ao jornal alemão 'Welt', Klopp reconhece ter perdido qualidade de vida enquanto treinador, sublinhando que, finalmente, consegue estar com os amigos, praticar exercício e viver com mais equilíbrio: "A minha mulher, por exemplo, está realmente feliz com isso porque podemos planear as coisas muito melhor do que antes."
"Por mais estranho que pareça, parei de fazer o que sempre quis fazer. Mas isso afastou-me da vida normal e, no fim das contas, a verdade é que não tinha uma vida normal. Por exemplo, o meu carro conhecia três caminhos: para o estádio, para o centro de treinos e para casa", acrescenta.
Klopp explica que, embora tivesse muitos amigos em Liverpool, quase não tinha tempo para eles. O treinador revela ainda que esteve em dois casamentos nos últimos quatro meses, ao passo que nos 23 anos que treinou não foi a nenhum.
Mas, embora se sinta um privilegiado, por vezes é tocado pelo 'bichinho' do treino : "Claro que também gostei. Há dias em que não conseguia acreditar na minha sorte. Veja de onde vim, depois consegui chegar ao Liverpool e tudo correu bem lá", afirma o técnico.
Apesar do interesse de clubes como o Bayern Munique, Klopp rejeita para já um regresso: "Se voltasse, estaria envolvido outra vez em tudo. E não me vejo nisso."