Após a apresentação da candidatura à presidência da Liga, José Gomes Mendes explicou por que razão entende ser o «homem certo» para suceder a Pedro Proença na liderança do organismo.

«Considero-me o homem certo porque tenho a equipa certa. Identificamos aspetos que são cruciais para o desenvolvimento da Liga nos próximos tempos como a centralização dos direitos televisivos e da sua conexão com aspetos comerciais e de organização, e a questão desportiva. Colocar o jogo no centro da decisão. Estes dois homens [José Couceiro e Pedro Mendonça] garantem-me que esses dois aspetos críticos vão ter o desenvolvimento certo. Há uma negociação quer com a FPF, quer com a governação no sentido de encontrar condições mais equilibradas para que o futebol se consiga desenvolver e competir internacionalmente. Tenho a minha experiência, como sabem, e entendo que posso ser uma mais-valia na condução desse processo», começou por dizer aos jornalistas.

O antigo presidente da Mesa da AG da Liga aproveitou a ocasião para esclarecer a decisão acerca da data para a realização das eleições.

«Tivemos uma Assembleia Geral a 21 de fevereiro com os clubes. No dia 20, a direção executiva, os oito clubes e o presidente, entenderam consensualizar uma data: 24 de abril. Propuseram-me 24 de abril, mas como gosto de ouvir para tomar decisões, encontrei os clubes divididos. Uns achavam o período curto, outros entenderam que estava bem para encontrar novos candidatos. Partilhei com a direção da Liga e recuámos 15 dias. Não prolonguei nenhum prazo. Isto aconteceu numa Assembleia Geral, é público. A direção da Liga tem Benfica, Sporting, FC Porto, Casa Pia, Chaves, Rio Ave, Paços de Ferreira e Vizela, mais o presidente da Liga. Encurtei o prazo até às eleições ao contrário do que ouvi dizer. Deve ser um equívoco», esclareceu.