Iván Fresneda definiu os objetivos do Sporting para o que resta da temporada. O lateral espanhol elogiou ainda Geovany Quenda e Viktor Gyokeres.

Iván Fresneda falou sobre a atualidade do Sporting. O lateral espanhol concedeu uma entrevista ao Flashscore e começou por explicar os problemas de adaptação à equipa, na temporada passada:

«Quando chego ao Sporting chego com muita ilusão, muito feliz por assinar com uma equipa assim tão grande. Cheguei sem saber também da pressão que é representar um clube tão grande como o Sporting. Comecei a ter alguns minutos nos treinos, nos jogos, mas com uma espécie de lesão no ombro, com uma dor que me estava a impedir de fazer as coisas bem. Acabava os treinos muito frustrado porque sentia que não me estavam a sair as coisas, não estava a demonstrar o nível que eu sempre tive. Uma coisa levou à outra, também acho que aquele jogo na Liga Europa contra a Atalanta, foi um ponto de inflexão, onde percebi que não estava a dar, o ombro não estava a funcionar».

O lateral de 20 anos assumiu que o mês de janeiro não foi fácil devido à incerteza em relação à sua posição no plantel:

«É óbvio que não é fácil, sobretudo quando não sabes com o que te vais deparar no futuro, mas também são as coisas mais bonitas no futebol, mudam de um dia para o outro. Sempre tentei trabalhar, sempre tentei fazê-lo bem e no mercado de inverno foi igual. Tentei sempre estar relaxado, a falar com os colegas, a desfrutar. Fiz tudo normal».

Iván Fresneda falou ainda da relação com Geovany Quenda e deixou elogios para Viktor Gyokeres:

«Tenho uma muito boa relação com o Quenda, tenho 20 anos e ele 17. Pela idade também temos essa relação. E fiquei surpreendido, claro. Só tens de ver os treinos, ficar aqui uma semana a ver o que aquele miúdo faz, ficarias maluco. O interesse do Chelsea não surpreende ninguém no clube. No futuro o Quenda vai ser grande. Esta época, na próxima e daqui para a frente. Vai dar muito que falar. Ele precisa sempre de mais. Precisa sempre de marcar golos, fica frustrado quando não marca [até nos treinos]. É uma máquina nos jogos, nos treinos, na vida. É um craque de outro mundo. É um jogador muito completo, é forte fisicamente, rápido, potente, tem remate, mas não é apenas isso. A qualidade que ele tem, com a altura que tem, forte fisicamente. Tentas encontrar um jogador assim e no futebol atual não vejo muitos como ele, que sejam tão fortes fisicamente e depois tenham qualidade. No último golo que fiz, com o Famalicão, logo no primeiro minuto, a jogada é toda dele. E não é uma jogada só de potência mas também de qualidade, como quando ele faz aquele autopasse para sair do adversário. Tecnicamente também é um privilegiado e creio que é isso que faz a diferença porque tem capacidade física mas também capacidade com os pés para lidar com a bola da melhor maneira».

O lateral espanhol fez ainda um ponto de situação sobre os objetivos do Sporting até ao final da temporada:

«Estamos a jogar duas competições, são ambas para ganhar. É o que vamos tentar até ao último minuto e é o nosso objetivo, ganhar o bicampeonato e fazer a festa no Jamor também».