Lewis Hamilton afirma que os seus comentários para a equipa, via rádio, na corrida do Grande Prémio de Miami, no último domingo, refletem «sarcasmo» e nada por estar «zangado».

«Pensei: ‘Vá lá, pessoal, só quero ganhar’. Ainda tenho aquela chama na barriga. Consigo sentir um bocadinho dela a vir ao de cima. Não vou pedir desculpa por ser um lutador. Não vou pedir desculpa por ainda querer isto... [vencer]. E sei que todos na equipa também querem», argumentou o britânico sobre a pressão exercida sobre a equipa para que ordenasse que Charles Leclerc permitisse a ultrapassagem.

«Quando tenho de tomar uma decisão, estou a tomar uma decisão pela Ferrari, com os elementos que se tem ao vivo. Não é como se tivesse 30 minutos para olhar para os dados e tudo mais. Tens de decidir quem é o mais rápido na pista, se vem do DRS ou não. Talvez seja um pouco lento, mas demorei uma volta ou uma volta e meia a tomar uma decisão», explicou o britânico.

«Quando se está atrás, tem-se a sensação de que é preciso trocar de posições logo na curva seguinte, e quando se está na frente, diz-se: 'Por favor, vejam se não é o efeito DRS'. Penso que aconteceu o inverso 10 voltas depois», esclarece o heptacampeão.