Um pelotão composto por 17 equipas arranca esta sexta-feira para a 45.ª edição do Grande Prémio Abimota, competição de três etapas, das mais antigas e prestigiadas do ciclismo português. Pelas exigências serranias do Centro, cerca de 120 corredores vão percorrer 472 quilómetros em busca da desejada camisola amarela, que na edição foi conquistada por Artem Nych no início do trajeto do russo até à consagração na Volta a Portugal.

A primeira etapa faz a ligação entre Proença-a-Nova e Anadia, num percurso de 186 quilómetros, com relevo acidentado e que inclui duas contagens de montanha, uma de 2.ª categoria na Serra da Lousã (km 73,3 km) e outra de 3.ª categoria na Serra do Buçaco a 26 quilómetros da meta (km 160,7).

Nove equipas Continentais e cinco de sub-23 portuguesas, a que se somam três formações espanholas, também daquele escalão jovem, partem, no sábado, para 156 quilómetros de um traçado em forma de 8 que começa e acaba em Vouzela. No trajeto da segunda etapa, a mais exigente da prova, haverá três contagens de montanha de 3.ª categoria, a última a 23 km da meta.

No domingo decidir-se-á quem sucede ao russo Artem Nych, da equipa Anicolor-Tien21 (em 2024 Sabgal-Anicolor), no historial de vencedores da competição. A terceira etapa, a mais curta, mas não necessariamente a mais acessível, inicia-se na Praia da Vagueira, em Vagos, e termina 130 quilómetros adiante, em Águeda. A passagem pelo alto de Dornas, em Tondela, (subida de 3.ª categoria; km 100,6) poderá determinar quem envergará a camisola amarela no pódio final do Grande Prémio Abimota 2025.