
O tricampeão mundial de surf Gabriel Medina, que está lesionado, acompanhou hoje ao vivo a prova da elite em Peniche, considerando os seus compatriotas Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, a par do norte-americano Griffin Colapinto, favoritos à vitória.
"Acho que os favoritos são o Ítalo, o Felipe e o Griffin, acho que são os mais favoritos, até pelo histórico, mas aqui é um tipo de onda que pode acontecer qualquer coisa", disse à Lusa o atleta de 31 anos, que ganhou o bronze nos Jogos Olímpicos de Paris2024, após os títulos mundiais conquistados em 2014, 2018 e 2021.
O campeão de Supertubos, em 2017, revelou o que é preciso para vencer a competição: "Você tem que estar conetado, tem que estar no seu dia, muda bastante devido às marés, mas esses três nomes são os mais fortes, eu acho".
Gabriel Medina lesionou o tendão do músculo peitoral maior do ombro esquerdo ao executar uma manobra aérea durante um treino na Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, de onde é natural, em janeiro, perdendo as primeiras etapas da temporada e ainda não tem previsão para regressar à competição do Championship Tour (CT) da Liga Mundial de Surf (WSL).
Sobre as ondas que têm estado a brindar os surfistas em Peniche, sobretudo na véspera do arranque oficial da competição, na quinta-feira e na sexta-feira, Medina admitiu a dificuldade de ficar fora de água.
"É difícil, quando o mar está assim bom. Esses dois últimos dias têm sido incríveis para treinar, todo o mundo 'pegando' um monte de tubo, saiu em tudo que é lugar. Esses são os dias mais difíceis da lesão, quando o mar está bom e você está lesionado", rematou.
A prova portuguesa é a terceira etapa do circuito mundial e decorre entre os dias 15 e 25 de março na Praia de Supertubos, em Peniche, Leiria.