Em agosto estava reformado, em maio está perto de conquistar o triplete interno pelo Barcelona e pode não ficar por aí. Wojciech Szczęsny revelou que os culés apresentaram-lhe uma proposta de renovação de contrato de dois anos, mas que ainda não aceitou. «Tenho de decidir com a minha família o que é melhor para nós. Devo-lhes tomarmos estas decisões juntos. Ainda não tomei nenhuma», garantiu o guardião polaco de 35 anos.

Wojciech Szczęsny frisou ainda que pode não ter toda a responsabilidade na decisão final: «A maioria das decisões sobre a minha casa são feitas pela minha mulher e não estou envergonhado. Habitualmente faço as do futebol, mas é uma situação pouco habitual.»

O veterano guardião frisou que o plano era ajudar os culés a suprimir a ausência forçada de Ter Stegen e depois «voltar para jogar golfe». O sucesso da transferência trocou as voltas à família Szczesny, que terá agora de analisar «aspetos logísticos» antes de tomar uma decisão final.

«Para já estou a aproveitar o que está a acontecer e não a pensar se vou ficar ou não» garantiu Wojciech Szczesny. O guardião polaco, que sofreu 37 golos em 29 jogos disputados pelos culés, salientou a singularidade da época que está a viver em Barcelona: «O que a equipa está a mostrar esta época é futebol como nunca vi esta época. Já é a melhor do mundo. Infelizmente não ganhámos tudo.»

Szczesny admitiu que faltou «sorte e experiência» nos minutos finais em Milão para selar a qualificação para a final da UEFA Champions League. O guardião sofreu o golo do empate de Acerbi aos 90+3', que levou o jogo para prolongamento.

Quatro dias depois do 3-4 em Milão, o Barcelona voltou a protagonizar um 4-3, desta feita contra o Real Madrid, que terminou em euforia. Conhecido pela frieza que apresenta, Szczesny deixou-se levar pela emoção no final do El Clásico. «Tento sempre controlar e não mostrar nada, seja positivo ou negativo. Mas no apito final, foi difícil para mim. Fiquei com os olhos cheios de lágrimas», admitiu.