
Sporting e Benfica chegavam ao Jogo 3 da final do play-off pelo título em pé de igualdade após se terem derrotado mutuamente enquanto visitantes, o que indiciava um equilíbrio que, desta feita, não se confirmou: o leão revelou-se superior desde o primeiro instante e acabou por materializar uma goleada tão pesada quanto justa (5-1) que lhe permite colocar-se a uma vitória de se sagrar pentacampeão nacional.
Os leões começaram o jogo de forma voraz e abriram o marcador em… 18 segundos, tempo de envolverem o guarda-redes Bernardo Paçó em processo ofensivo e este rematar para defesa incompleta de André Correia – Léo Gugiel, habitual titular na baliza encarnada, estava indisponível para este jogo – e, na recarga, Alex Merlim não perdoou.
O Sporting entrou a matar e não abrandou, alcançando o segundo golo com pouco mais de dois minutos cumpridos graças a tentativa de Wesley, descaído para a esquerda, para ação pouco conseguida do guardião benfiquista na tentativa de evitar que a vantagem verde e branca crescesse.
O tetracampeão em título vencia, geria ritmos e aos 8 minutos estabelecia o 3-0 através de uma reposição lateral batida com precisão por Wesley para remate rasteiro, mas muito bem colocado de Taynan. Por seu turno, atónito, o Benfica não escondia dificuldades e (muita) precipitação perante a prestação mais inspirada do seu adversário e saía para intervalo em branco e com um desvantagem já assinalável.
Os instantes iniciais da segunda parte pareciam prometer outro Benfica, porém… apenas por pouco mais de um minuto: a águia voltou a mostrar-se desconcentrada e Zicky aproveitou para reagir mais rápido que a defesa adversária na sequência de um canto e, sem marcação, ampliou para números de goleada que ainda se avolumaram pouco depois.
O Sporting chegou à mão cheia, primeiro num falso alarme – golo anulado a Merlim, por mão de Diogo Santos e, dois depois passados, o internacional italiano viu confirmado o bis após a boa combinação com Sokolov.
A vitória leonina estava alcançada – e com goleada – com o Benfica a não conseguir libertar-se do desacerto de um final de tarde para esquecer no qual, timidamente, apenas chegou ao tento de honra a poucos segundos do final, numa recarga de Chishkala. Um golo que permitiu apenas atenuar a goleada que coloca os comandados de Nuno Dias à distancia de uma vitória no Jogo 4, a realizar já na quarta-feira, no Pavilhão da Luz, para assegurar o pentacampeonato.