O FC Porto voltou a impor o fator-casa para vencer o OC Barcelos, por 5-3, no terceiro jogo da final do campeonato nacional de hóquei em patins, este domingo, a segunda partida no Dragão Arena. Os portistas adiantam-se assim para 2-1 na série, à melhor de cinco jogos, e podem sagrar-se bicampeões se ganharem o quarto jogo na próxima quarta-feira (21h00), em Barcelos.

Sem o treinador Ricardo Ares no banco, devido a castigo decorrente de expulsão no final do jogo 2 em Barcelos, substituído pelo adjunto Nelson Filipe, o FC Porto inaugurou o marcador praticamente na primeira oportunidade de golo, aos quatro minutos. Hélder Nunes recuperou a bola, entregou-a a Carlo di Benedetto, e o francês, no interior da área, rematou em rotação sem defesa para Conti Acevedo.

Aos 9 minutos, os minhotos empataram por Miguel Rocha, a dar o melhor seguimento, à boca da baliza, um passe adocicado de Danillo Rampulla. Todavia, foi breve a igualdade: dois minutos volvidos, Ezequiel Mena repôs o FC Porto em vantagem com um remate cruzado em que a bola ainda desvia em Vieirinha.

Os dragões estavam imparáveis e Gonçalo Alves reforçou o avanço aos 16 minutos com um golaço. O capitão cruzou em velocidade a meia pista contrária para encontrar espaço para o tiro, e quando o descobriu, alçou o stique e fuzilou o desamparado Conti Acevedo.

A dois minutos do intervalo, quando dois golos já faziam a maior diferença entre os finalistas nos três jogos, esta ainda se tornou maior. FC Porto chegou ao quarto tento, por Hélder Nunes, em lance individual de fino recorte técnico, que o internacional português concluiu com remate em colher. Ao intervalo, os dragões embalavam para a segunda vitória na final.

O jogo recomeçou com um livre direto para o OC Barcelos e cartão azul a Hélder Nunes. Apesar de Miguel Rocha ter permitido a defesa de Xavi Malián, a subsequente situação de inferioridade numérica, devido à referida punição disciplinar ao seu jogador, foi fatal ao FC Porto, possibilitando aos minhotos o segundo golo, por Danillo Rampulla.

Animaram os galos, e mais ainda, quando, aos sete minutos, reduziram para desvantagem tangencial (3-4) com um fortíssimo remate de Vieirinha, perante dragões atarantados com o ascendente dos visitantes após o descanso.

No entanto, após um oportuno desconto de tempo, o FC Porto reequilibrou a contenda pela primeira vez na segunda parte e as chances de golo passaram a dividir-se entre os oponentes, assistindo-se a sucessão de contra-ataques de parte a parte com iminência de mais atividade no marcador.

À entrada dos últimos cinco minutos, o treinador Rui Neto reúne a equipa para instruir a derradeira estratégia para tentar chegar ao empate. Todavia, a dois remates perigosos consecutivos do OC Barcelos para duas grandes defesas de Xavi Malián, sucedeu-se 10.ª falta da formação minhota e consequente livre direto, que Carlo di Benedetto transformou em quinto e decisivo golo para os portistas.