No intervalo entre dois jogos frente ao Kiel, e a uma semana de defrontar o Sporting, num jogo que pode definir o vencedor da fase regular do campeonato,  o FC Porto não sentiu grandes dificuldades em bater o Marítimo, 4.º classificado, por 39-26, regressando ao topo, pelo menos até ao Sporting defrontar o Dom Fuas, num jogo agendado para este domingo. 

Ainda sem Victor Iturriza, que continua lesionado, bem como Jakob Mikkelsen, os dragões tiveram um super-Rêma na baliza. O jovem internacional português de 20 anos foi uma muralha e terminou o jogo com 20 defesas. 

A equipa de Magnus Andersson entrou com vontade de despachar rapidamente a questão do vencedor da partida e, com base na solidez defensiva que travou consecutivamente o habitual ataque em 7x6 do Marítimo, entrou no jogo com um parcial de 4-0. 

Os insulares demoraram cinco minutos a apontar o primeiro golo e viram-se a correr atrás do prejuízo desde muito cedo.  

Aos 12’, com o resultado em 10-4, Paulo Fidalgo pediu o primeiro time-out e abdicou temporariamente do 7x6. Só que volvidos cinco minutos e sem conseguir marcar qualquer golo, a aposta no ataque em superioridade voltou que voltoucinco minutos depois, sem que os insulares voltassem a marcar qualquer golo. 

Sem grande surpresa, portanto, ao intervalo, os dragões lideravam por 17-12, beneficiando de uma grande exibição de Diogo Rêma na baliza, que lhes permitiu chegar a uma diferença de sete golos durante a 1.ª parte. O jovem guarda-redes internacional português fez 13 defesas nos primeiros 30 minutos, incluindo três em livres de sete metros.  

E na 2.ª parte, ainda que menos eficaz, Rêma continuou em bom plano e terminou a partida muito com duas dezenas de defesas, o que ganha ainda maior relevância se tivermos em conta que o Marítimo apontou 26 golos (!). 

Em termos ofensivos, o destaque portista vai para José Ferreira, ponta recuperado de empréstimo em dezembro, que apontou oito golos, bem acompanhado por Daymaro Salina, que marcou sete.