Faleceu este sábado, aos 91 anos, o jornalista Joaquim Queirós. Nascido em 1934, em Matosinhos, Joaquim Queirós dedicou a sua vida ao jornalismo e à escrita, deixando uma marca indelével na comunicação social portuguesa.

Iniciou a sua colaboração em jornais e revistas desde muito jovem e, em 1972, tornou-se jornalista profissional. Trabalhou em importantes periódicos como o Jornal de Notícias e O Comércio do Porto, no qual ocupou o cargo de diretor. Foi fundador e diretor do trissemanário A Gazeta dos Desportos, em 1981. Em 1993 criou o jornal Matosinhos Hoje, que, dois anos depois, foi distinguido pelo Clube de Jornalistas de Lisboa como o melhor jornal regional português.

Também brindou A BOLA com crónicas inspiradoras e era um amigo querido e muito respeitado pelo nosso jornal. Ao longo da sua carreira, Joaquim Queirós foi amplamente reconhecido, tendo recebido o Prémio de Jornalismo Joaquim Alves Teixeira, atribuído pelo Governo, em 1982, e a Medalha de Mérito Desportivo, concedida pelo Governo de Cavaco Silva, pelo seu contributo na área da comunicação social.

Para além do jornalismo, Joaquim Queirós também se destacou como escritor e como figura ativa na vida pública, assumindo o cargo de vereador na Câmara Municipal de Matosinhos entre 1989 e 1993. A sua paixão pelo desporto manifestou-se igualmente no seu envolvimento com o Leixões Sport Club, onde exerceu funções de dirigente e foi um fervoroso adepto. Ambas as instituições publicaram notas de pesar pela perda de uma grande referência do jornalismo.

O velório terá lugar domingo, a partir das 10h30, no Tanatório de Matosinhos. As cerimónias fúnebres realizar-se-ão na segunda-feira, dia 26 de maio, às 11h00, no mesmo local. A BOLA envia sentidas condolências a toda a família de Joaquim Queirós, não podendo deixar de endereçar um abraço forte ao nosso antigo companheiro de redação e também jornalista Eugénio Queirós, bem como ao seu irmão, também antigo jornalista, Jorge Queirós.