Ao longo da sua carreira no MotoGP, Álex Rins esteve sempre em construtores japoneses. Chegou à categoria rainha com a Suzuki em 2017, onde ficou até o fabricante terminar o projeto no fim de 2022.

Depois, no ano passado esteve na LCR Honda – uma equipa satélite da Honda – antes de em 2024 se juntar à Monster Energy Yamaha para voltar a ser piloto de fábrica. Três realidades e momentos diferentes quer da sua carreira, quer do próprio campeonato.

O podcast Por Orejas, do site Motorsport.com, questinou Rins sobre qual dos três construtores escolheria se tivesse de optar só por um. Na resposta, o espanhol afirmou:

Deixando o politicamente correto de parte, seria muito difícil para mim a equipa na qual estar. Eu não digo as coisas para ficar bem. No fim de contas, é difícil para mim escolher entre Suzuki, Honda e Yamaha, porque as era vão mudando. Não é o mesmo de 2017 para 2021 com a Suzuki, não é a mesma era em que estamos agora. Se tivesse de comparar, ou se tivesse de escolher entre Honda e Yamaha, escolheria a Yamaha pelo simples facto de estar numa fábrica. E sei o que se faz, no que é que se evolui e de como as coisas vão.

Rins acrescentou: ‘Na Honda, eu estava numa equipa privada. Sim, podia dar a minha opinião, podia exigir, mas existiam dois pilotos oficiais – Joan Mir e [Marc] Márquez – e tinham muito mais peso. Então, se tivesse de olhar para trás e escolher uma equipa tirando a Suzuki porque são eras diferentes, escolheria a Yamaha’.