Nehuén Pérez (4) — Foi ele que colocou Pavlidis em jogo no primeiro minuto, no 0-1, e acusou e de que maneira a situação durante a primeira parte. Recuperou de alguma forma perto do intervalo, reaparecendo com um toque ofensivo do seu jogo, conseguindo um bom cruzamento para a cabeça de Samu, aos 40. No 0-2, aos 42', não é o mais culpado, dado que foi à bola em SOS, sendo depois bem enganado pelo drible de Pavlidis. Três companheiros fizeram o favor de colocar Pavlidis em jogo. Subiu de rendimento no segundo tempo, aos 59' impediu que Akturkoglu fizesse o 3-0. O terceiro golo chegaria mesmo e nas suas costas, mas a responsabilidade da marcação a Pavlidis era de Martim Fernandes.

Eustáquio (3) — Colocado entre os centrais, não esteve tão exposto como outros companheiros da defesa, mas também nunca foi o patrão de que a equipa necessitaria em termos defensivos e organizacionais. Não mostrou ter as rotinas para jogar na posição.

Marcano (4) — Central da esquerda, menos massacrado do que Nehuén, que lidou com Akturkoglu e Carreras, manteve a calma e ao minuto 24 até apareceu em zona de finalização, tentando a cabeçada, mas errando o gesto técnico, que culminou com a bola a bater-lhe nas costas e a sair pela linha de fundo. Segundo tempo mais difícil, perante a subida de rendimento de Di María e um jogo mais rápido por parte dos encarnados.

João Mário (3) — Defensivamente, perdeu para Akturkoglu e Carreras, mas ofensivamente também não fez a diferença. Um ou outro lance de drible, de raiva, mas sem efeitos práticos.

Fábio Vieira (5) — Passou meia- parte, da primeira parte, sem influência no jogo, mas sobressaiu ao minuto 26, roubando a bola a Florentino, acelerando e soltando-a para Pepê na hora H — o brasileiro não conseguiu depois fazer chegar a bola a Samu. Aos 32' ganhou falta em zona perigosa, antecipando-se a Akturkoglu, aos 45', no coração da área, servido por Rodrigo Mora, não conseguiu desviar para a baliza. Defensivamente, deixou-se dormir no 0-2, dado que era o homem mais atrasado do FC Porto quando Pavlidis recebeu a bola e trabalhou o 2-0. Fábio Vieira voltou a desaparecer muito tempo durante a segunda parte, mas aos 81' apareceu a atirar em zona frontal, para defesa Trubin, contando depois com a recarga de Samu para o 1-3. Guardou o melhor para fim — passe muito bom de 50 metros a isolar Francisco Moura na esquerda —, insuficiente e tardio.

Alan Varela (4) — Passivo, lento, entrou a perder no duelo com o meio-campo do Benfica. Nem talento, nem alma, nem físico, foi macio, quase transparente. Subiu alguns furos de produção no segundo tempo, mas não foi aquilo de que a equipa precisava.

Francisco Moura (4) — Defensivamente, lidou com Di María e passou pior na segunda parte, mas não evitou marcação deficiente a Florentino aos 18' e passe errado aos 39' (teve a sorte de Pavlidis acertar no poste). Mostrou disponibilidade para subir no flanco, mas nem sempre decidiu e executou bem: perto do fim, servido por Fábio Vieira, cruzou à toa e desperdiçou o que poderia ter sido uma assistência para Samu.

Rodrigo Mora (5) — Um belo toque de calcanhar para Moura na área do Benfica e o primeiro remate enquadrado do FC Porto, aos 57', foram pontos altos de um jogador que tentou, muitas vezes sozinho, fazer o impossível: jogar bem.

Samu (5) — Desinspirado, não chegou à bola para o desvio fatal aos 26', mesmo esticando-se todo, e atirou duas vezes de cabeça (40' e 68') de forma deficiente. Valeu o golo de honra, recarga após defesa de Trubin.

Pepê (3) — Ao minuto 26', isolado, decidiu oferecer a Samu, mas não fez o passe perfeito e a bola passou pelo companheiro. E foi praticamente tudo, justificando a substituição.

Gonçalo Borges (4) — Entrou aos 64', esteve no cruzamento que deu origem ao 1-3, mas pouco mais.

Martim Fernandes (4) — Entrou aos 64' e começou bem, com belo cruzamento para Samu aos 68'. Depois, porém, falhou a marcação a Pavlidis no 0-3 e ainda cometeu falta sobre Belotti que acabaria por resultar no 1-4.

Namaso (4) — Entrou aos 77', pouco contacto com a bola, que andava pelos flancos.

Zé Pedro (4) — Entrou aos 77' e os problemas do FC Porto não desapareceram.

William Gomes (3) — Entrou aos 84'e nem se deu por ele... a não ser quando falhou a marcação a Otamendi no 4-1.