Franco Israel (6) — No lance do golo até estava bem colocado, mas acabou por ser traído na trajetória da bola que, caprichosamente, desviou na cabeça de Pobega para aninhar-se no fundo das redes. Aos 54’ grande defesa, numa estirada para a esquerda, quando Pobega tentou o bis, num grande remate na passada, à entrada da área, dando sinais de segurança à equipa.
Fresneda (5) — Teve tarefa bastante complicada para conseguir travar o ímpeto de Iling-Junior, sempre muito de contacto físico (ainda foi amarelado por dar com um cotovelo na cara do espanhol). Aos 59’, teve um remate potente do meio da rua, com o guarda-redes italiano a tentar agarrar, mas saiu-lhe mal a intervenção e os leões ganharam canto.
Diomande (6) — Concentrado na sua missão, foi muito combativo. Aos 34’ safou lance de perigo, após cruzamento de Fabbian, cedendo canto. Tentou subir um par de vezes para ajudar na construção, mas sem deixar o seu raio de ação desprotegido. Já nos descontos (90+4'), num lance de ataque dos italianos, protegeu a bola até esta sair pela linha final, festejando efusivamente, ciente de que o empate estava, assim, seguro.
Gonçalo Inácio (6) — Foi várias vezes a voz que se fez ouvir na defesa. Deu algumas orientações a Catamo, principalmente para conseguir fechar a porta do lado esquerdo a N’Doye que, diga-se, foi osso duro de roer.
Maxi Araújo (6) — Muito atento, está a aprimorar-se na posição. De olho sempre em N´Doye, que foi o mais perigoso na esquerda, deu-lhe luta. Aos 42', arriscou pelo corredor a fora, ganhou a frente e, em excelente posição, viu o primeiro interceptado, na recarga arriscou de calcanhar, mas o guardião, no chão, defendeu.
Hjulmand (6) — Foi muito fustigado por faltas, travou luta intensa no miolo e ainda teve de ir várias vezes à área dar uma ajudinha à defesa. Aos 45+2’, de cabeça, após livre cobrado por Bragança, viu Ravaglia negar-lhe o golo, e aos 73’, em desequilíbrio na grande área, cabeceou, mas a bola caiu nas mãos do guardião italiano.
Debast (6) — Combativo. Aos 24', cobrou um livre, descaído para a esquerda, com a bola a passar perto do ângulo superior direito. Recuperou muitas bolas aos 41’, fez um grande passe a isolar Harder, que não chegou a rematar. Saiu muito queixoso aos 50’ (pé esquerdo).
Trincão (5) — O golaço que marcou ao Nacional pode ter-lhe afagado o ego, mas o camisola 17 continua à procura de regressar à versão boa. Aos 2', tentou lançar Catamo e aos 13'isolou Harder pela esquerda, mas a jogada acabou por perder-se. Saiu aos 87' para a equipa segurar o empate a jogar em 5x3x2.
Daniel Bragança (6) — Jogada simples, com bola lançada no ponta de lança: aos 17' isolou Harder; aos 45+2', na cobrança de livre exímio viu Hjulmand cabecear à figura; aos 57’ num novo livre não lhe apareceu ninguém a responder.
Catamo (5) — Correu muito, é certo, mas foi muita parra e pouca uva. Aos 53', teve algum espaço e tentou o remate, mas saiu fraco e fácil para o guarda-redes.
João Simões (7) — Saltou do banco para revolucionar o jogo ofensivo dos leões, apesar de ter levado largos minutos para entrar no ritmo do jogo, que estava alto. Sacou um amarelo para Lykogiannis, por lhe acertar com a mão na cara, numa jogada em que não desistiu da bola. Aos 76', grande arrancada em velocidade, a tabelar com Quenda e a ir à linha cruzar com peso, conta e medida para Harder, ao primeiro poste, fazer balançar as redes.
Quenda (6) — O brilho nos olhos, o estilo gazela, o entendimento com o outro menino: que felizes são a atacar. Sempre de cabeça levantada e olhos na baliza.
Matheus Reis (—) — Entrou aos 87' para reforçar a linha de cinco na defesa para segurar empate (conseguido com sangue, suor e lágrimas) que valeu apuramento.