
Termine onde terminar não há consenso mas isso faz parte, tal como o espírito lutador que parecia perdido mas afinal prevalece, com Miguel Oliveira a lutar e a vencer a primeira «final» em Itália, ao ser 13.º e o melhor Yamaha em pista. Se o resultado individualmente pode jogar a seu favor, a verdade é que a imagem clara é que a fabricante japonesa tem muito para trabalhar!
O português qualificou-se na 17.ª posição e foi ontem 13.º na Sprint e restava saber agora o que iria fazer no principal evento do fim de semana, em Itália.
O arranque não foi nem bom, nem mau, foi regular e com Oliveira a ganhar inicialmente uma posição que perderia, num confronto bem especial e importante, para Jack Miller, voltando assim a 17.º. Contudo o português sabe que tem de mostrar-se mais do que nunca e foi isso mesmo que fez, ao chegar a 15.º, à frente de Joan Mir e atrás do seu ex-colega de equipa Raúl Fernández.
Oliveira foi entretanto batido pelo piloto da Honda e era 15.º, mas mais uma vez mostrou espírito lutador e atacou, chegando a 14.º.
Regular e eficaz, Oliveira era 14.º mas foi promovido numa posição depois de Maverick Viñales cair.
Jack Miller terminou a corrida mais cedo e Oliveira chegava assim a 13.º. Joan Mir estava a 0.460s, e Ai Ogura, atrás, pressionava e via o #88 a 0.172s.
Com efeito, a pressão de Ogura surtiu efeito e Oliveira não segurou a posição e desceu assim para 14.º. Takaaki Nakagami era 15.º a 3.9s. Oliveira não era contudo o único a sofrer às mãos do japonês que voltou este fim de semana à ação, já que Álex Rins também foi ultrapassado e tornava-se assim o adversário mais direto do piloto natural de Almada. 0.872s separavam o piloto de fábrica e o da Pramac.
Oliveira estava gradualmente a ganhar terreno a Rins e a diferença era de 0.561s, e com quatro voltas por correr, chegou a 0.225s.
Quartararo perdeu uma posição e os três pilotos em pista da Yamaha estavam juntos:

Logo depois Oliveira confirmou a superioridade face a Rins e chegou a 13.º, Quartararo estava a 1.446s. Este fim de corrida parecia estar a ser muito positivo para Oliveira que, a três voltas do final via Quarta a 1.118s.
A duas voltas do final a intensidade era muita, com Quartararo a 0.406s. O 12.º era possível, mas por outro lado Aldeguer estava a 0.113s.
À entrada da última volta Aldeguer bateu Oliveira e escapou, ficando o português em 14.º mas não desistiu e pressionado não cedeu: manteve a cabeça fria e foi ao ataque e ainda ultrapassou Quartararo, terminando assim como o melhor Yamaha!