Treinador do Sp. Braga questionado sobre o guarda-redes, que recusou cumprimentar os sócios convidados a assistir a um treino
O Sp. Braga defronta neste domingo o Santa Clara (17h), a contar para a 15.ª jornada da I Liga. Carlos Carvalhal abordou o jogo nos Açores, mas também a polémica que marcou a semana dos arsenalistas e que teve Matheus como protagonista: "Não há caso nenhum", clarificou.
Duelo nos Açores: "Temos a oportunidade de ganhar e de saltar para o quarto lugar. Vamos defrontar uma equipa boa, com qualidade, o Vasco Matos está a fazer um excelente trabalho. Temos de ser combativos, focados e temos de ser melhores que o adversário. Tenho a equipa focada para vencer o jogo, sabendo que vai ser difícil. O objetivo imediato é vencer e passar para o quarto lugar.
Matheus não tem sido defendido? "Não há nenhum caso Matheus, não é caso! Sabemos que o futebol é um escape para as pessoas, historicamente sempre foi assim, sobretudo com tensões sociais. Temos de estar preparados para isto, até o Matheus, que é um dos melhores guarda-redes da história do Sp. Braga, que é o primeiro a chegar, está cá às 7h30 e temos de estar preparados para a crítica. A situação pontual de não ir aos adeptos foi para se proteger um pouco. Também tem filhos, que choram e resolveu proteger-se para não ouvir uma 'boca'. Tem muito respeito pelos adeptos e não há caso nenhum".
Mas concorda com a atitude do jogador? "Sou um ser humano, tenho expectativas, tenho um passado no clube, fico chocado com algo que aconteceu no final de um jogo pelo que três ou quatro adeptos fizeram e, no treino seguinte, há portas abertas e pode haver um indivíduo que manda uma 'boca' e ele [Matheus] podia alterar-se, criar-se um problema e ele resguardou-se. Temos de saber lidar com as críticas. Se o Abel [Ferreira] e o Guardiola são criticados depois de ganharem tanto... Se eles são, todos nós temos de ter bagagem para aceitá-las.
A equipa tomou alguma decisão sobre saudar os adeptos no final do jogo? "Agradecer aos adeptos é um imperativo, vai acontecer sempre. Isso nem se coloca. O que me perguntaram dizia respeito às tensões, se a proximidade não seria preocupante para a integridade física dos jogadores. O grupo vai tomar uma posição e vai ter uma forma de agradecer aos adeptos, independentemente. Também não é um caso.
Três jogos seguidos sem vencer. Há alguma tensão? "Olho para este jogo como uma oportunidade. Temos de olhar para o lado positivo. Vai ser um jogo muito difícil, bons jogadores, que têm fome e temos a oportunidade de vencer para passar para o quarto lugar. Estamos muito concentrados.
Oito golos sofridos nos últimos três jogos… "Antes tivemos três vitórias com zero golos sofridos. No jogo do Estoril desregulámos um pouco, depois um jogo difícil na Roma, pela qualidade do adversário, e no jogo seguinte insistimos na mesma fórmula e tivemos oportunidades claríssimas para fazer três ou quatro golos. Acabámos a perder ao intervalo e depois tivemos de correr riscos, perder equilíbrio e aí tivemos problemas nas transições. O que realço é a alma da equipa, arriscou e conseguimos empatar e até vencer. É preciso equilíbrio. Um dia isto vai mudar, vamos ter sorte e os guarda-redes não vão ser os melhores jogadores de campo.
Duelo nos Açores: "Temos a oportunidade de ganhar e de saltar para o quarto lugar. Vamos defrontar uma equipa boa, com qualidade, o Vasco Matos está a fazer um excelente trabalho. Temos de ser combativos, focados e temos de ser melhores que o adversário. Tenho a equipa focada para vencer o jogo, sabendo que vai ser difícil. O objetivo imediato é vencer e passar para o quarto lugar.
Matheus não tem sido defendido? "Não há nenhum caso Matheus, não é caso! Sabemos que o futebol é um escape para as pessoas, historicamente sempre foi assim, sobretudo com tensões sociais. Temos de estar preparados para isto, até o Matheus, que é um dos melhores guarda-redes da história do Sp. Braga, que é o primeiro a chegar, está cá às 7h30 e temos de estar preparados para a crítica. A situação pontual de não ir aos adeptos foi para se proteger um pouco. Também tem filhos, que choram e resolveu proteger-se para não ouvir uma 'boca'. Tem muito respeito pelos adeptos e não há caso nenhum".
Mas concorda com a atitude do jogador? "Sou um ser humano, tenho expectativas, tenho um passado no clube, fico chocado com algo que aconteceu no final de um jogo pelo que três ou quatro adeptos fizeram e, no treino seguinte, há portas abertas e pode haver um indivíduo que manda uma 'boca' e ele [Matheus] podia alterar-se, criar-se um problema e ele resguardou-se. Temos de saber lidar com as críticas. Se o Abel [Ferreira] e o Guardiola são criticados depois de ganharem tanto... Se eles são, todos nós temos de ter bagagem para aceitá-las.
A equipa tomou alguma decisão sobre saudar os adeptos no final do jogo? "Agradecer aos adeptos é um imperativo, vai acontecer sempre. Isso nem se coloca. O que me perguntaram dizia respeito às tensões, se a proximidade não seria preocupante para a integridade física dos jogadores. O grupo vai tomar uma posição e vai ter uma forma de agradecer aos adeptos, independentemente. Também não é um caso.
Três jogos seguidos sem vencer. Há alguma tensão? "Olho para este jogo como uma oportunidade. Temos de olhar para o lado positivo. Vai ser um jogo muito difícil, bons jogadores, que têm fome e temos a oportunidade de vencer para passar para o quarto lugar. Estamos muito concentrados.
Oito golos sofridos nos últimos três jogos… "Antes tivemos três vitórias com zero golos sofridos. No jogo do Estoril desregulámos um pouco, depois um jogo difícil na Roma, pela qualidade do adversário, e no jogo seguinte insistimos na mesma fórmula e tivemos oportunidades claríssimas para fazer três ou quatro golos. Acabámos a perder ao intervalo e depois tivemos de correr riscos, perder equilíbrio e aí tivemos problemas nas transições. O que realço é a alma da equipa, arriscou e conseguimos empatar e até vencer. É preciso equilíbrio. Um dia isto vai mudar, vamos ter sorte e os guarda-redes não vão ser os melhores jogadores de campo.