Bruno Lage, treinador do Benfica, reagiu à vitória por 6-0 frente ao Auckland City. O treinador dos encarnados garantiu que foi o jogo mais longo da carreira, por causa à paragem entre partes devido ao aviso de tempestade e desvalorizou a discussão com Kokçu aquando da substituição do turco.

«Esta época já nos aconteceu tudo. É o jogo mais longo da minha carreira. Um especial agradecimento aos nossos adeptos, que estão aqui há cinco horas a apoiar a equipa. Fizemos o jogo possível. A temperatura tornou tudo muito difícil, a primeira parte foi muito difícil. Criámos muitas oportunidades para marcar golo. Face às oportunidades que criámos, podíamos ter feito muito mais golos. Na segunda parte, com duas horas de intervalo, a equipa entrou com dinâmica. As substituições foram ocorrendo daquilo que é a minha decisão. Independentemente de quem começa, temos de olhar para o jogo e ver aquilo de que o jogo precisa. Foi isso que aconteceu. Fizemos várias alterações e chegámos a um resultado que achamos que é bom para nós», começou por analisar Bruno Lage.

A partida ficou marcada pela discussão entre Kokçu e Lage no momento da substituição do turco. Contudo, o treinador decidiu desvalorizar. «O mais importante é verificar que quem entrou ajudou muito a equipa. O Renato entrou, com golo, deu muita energia. Fizemos seis alterações. O Samuel [Dahl] entrou ao intervalo, deu muita energia. Criámos as oportunidades que devíamos ter criado. Estamos satisfeitos. Começar um jogo ao meio-dia [hora de Orlando] com aquela temperatura foi muito difícil», afirmou.

«Os jogadores são isto, vocês viram. Foi do primeiro ao último minuto, toda a gente a lutar. A equipa que começou, as alterações que fizemos no sentido de acrescentar e manter. Falámos ontem que tínhamos de ser equipa nos 90 minutos, que não íamos estar nos primeiros 5, 10, 15 minutos a vencer por 3-0, iríamos, sim, olhar para os 90 minutos e ver o resultado e a exibição. Fomos equipa, sempre ao longo do jogo. Isso é que é o mais importante. Foi um resultado muito bom para nós», completou Bruno Lage.