Bruno Lage garantiu não conhecer pessoalmente Diogo Medeiros, uma das pessoas com quem falou como consta nos áudios revelados, e admitiu que possam surgir mais excertos da conversa que teve com elementos dos No Name após a derrota com o Casa Pia, mostrando-se "tranquilo".

"Já percebi. Estamos aqui para falar sobre o jogo da Champions. Marcámos uma conferência de imprensa para falarmos sobre esse assunto. Não queria trazer este assunto para o dia de hoje porque temos um jogo para preparar e para ganhar. Sobre o que aconteceu nessa noite, tudo o que foi dito foi dito diante de 30 adeptos e com a intenção de defender o grupo. Não me escondi, fui falar com os adeptos perto do autocarro. Não falei baixinho, falei ao tom com que a conversa estava a ser feita. Tive de falar alto para me fazer ouvir. Usei a mesma linguagem da conversa, também sei usar a linguagem de rua. E ao meu lado estava toda a comitiva que tinha chegado para o jogo do Casa Pia. Passei a polícia, tinha o Dr. Lourenço Coelho, toda a comitiva do Benfica, o Ricardo Lemos também estava perto de mim, os jogadores e o capitão perto de mim, ninguém saiu dali. Estavam os polícias e os seguranças. No espaço de uma área de futebol estavam 100 pessoas a assistir a esta conversa. A conversa foi longa, de 30 minutos, e não me espanta se saírem mais áudios, estou tranquilo. A pessoa estava a tratar pelo meu nome, perguntei-lhe o nome, ele disse-me que se chamava Diogo, curiosamente com o mesmo nome que um elemento da minha equipa técnica, não sei quem é, nunca o vi, percebi que é um adepto benfiquista e não tenho mais nada a acrescentar sobre esse assunto", disse na conferência de antevisão ao Juventus-Benfica de amanhã, para a última jornada da fase regular da Liga dos Campeões.