
Na primeira reação à passagem de Portugal frente à Dinamarca (5-2), Bernardo Silva mostrou-se satisfeito com o objetivo conseguido, tendo enaltecido a resposta dada pela equipa das Quinas, depois da má exibição registada na primeira mão. Além disso, o jogador do Manchester City afirmou estar habituado aos extremos de opiniões a que o futebol motiva.
Sobre a passagem: «Não era preciso [passar por tanto sofrimento], mas de certa forma até sabe melhor. Claro que era escusado os 120 minutos para as pernas, mas alguns erros custaram-nos golos que podiam ter sido evitados. Acima de tudo foi uma exibição com muita alma, com grande vontade da seleção em puxar por este público, trazer os adeptos para o nosso lado e dar uma resposta positiva em relação ao jogo de há três dias, que sabemos que foi bastante mau. Fizemos exatamente isso e estamos muito felizes.»
Filme do jogo: «Eles pressionaram ao homem, nós vamos pressionar ao homem e jogar ao homem nunca é fácil. Sabemos que é um jogo em que temos de aceitar que as duas equipas vão perder mais e ser mais resilientes. Sentir que se ganharmos aquela segunda bola é uma oportunidade para os nossos avançados correrem. Hoje fomos muito mais agressivos. Foi uma exibição boa, ainda que tática ou tecnicamente não tenha sido perfeita, hoje o mais importante era puxar por esta energia e fizemos isso muito bem»
Ficar de fora?: «Custa sempre ficar de fora, mas é uma seleção com muita qualidade em todas as posições. O jogador que jogou na minha posição foi o João Neves, que é titular no Paris SG e, para mim, já é um dos melhores médios do mundo, portanto, é muito difícil olhar para o banco e não pensar que qualquer um pode ser titular.»
Selecionador e grupo em causa?: «Estamos habituados a isto. Estamos habituados a grandes momentos, habituados a perder e a que toda a gente ache que somos os piores do mundo, ninguém vale nada e, no dia a seguir, somos os melhores do mundo. Portanto, isto faz parte do futebol, que é um jogo de emoção. É um desporto em que não há um meio termo.»