
Na antecipada final, 'Carlitos' derrotou o número um mundial por claros 7-6 (7-5) e 6-1, em uma hora e 44 minutos, interrompendo a série de 26 vitórias consecutivas do transalpino.
De regresso após três meses de suspensão por doping, Sinner perdeu a hipótese de tornar-se no primeiro tenista da casa desde Adriano Panatta, em 1976, a sagrar-se campeão.
Este é o sétimo título Masters 1.000 para o espanhol de 22 anos, que faz o pleno em torneios de terra batida desta categoria -- venceu Monte Carlo esta temporada e Madrid em 2022 e 2023.
Alcaraz lidera o frente a frente com o líder da hierarquia ATP por 7-4, tendo vencido os últimos quatro duelos entre ambos.
O cetro conquistado no Foro Itálico, o 19.º da carreira, dá boas perspetivas ao número três mundial, que na segunda-feira vai ascender à vice-liderança do ranking, para Roland Garros.
"Todos os olhos estão em Roland Garros [...]. O título dá-me uma grande confiança" na antessala do segundo Grand Slam da temporada, o único disputado em terra batida, admitiu o vencedor.
Já Sinner despede-se com a primeira presença na final do Masters 1.000 do seu país, demonstrando que os três meses de paragem devido ao seu caso de dopagem pouco afetaram a sua supremacia no ténis mundial.
"És claramente o tenista mais forte em terra batida", reconheceu o derrotado, prometendo um reencontro no pó de tijolo da capital parisiense.
AMG // AJO
Lusa/Fim