Depois do desaire por 4-2 nos Emirados Árabes Unidos, o conjunto saudita precisava de vencer por dois golos de diferença para forçar o prolongamento, mas não o conseguiu e não estará, assim, pela 10.ª vez no jogo decisivo.

O português Rúben Neves adiantou o Al Hilal logo aos quatro minutos, na transformação de uma grande penalidade, mas os forasteiros emparam pouco depois, aos 12, por intermédio do brasileiro Erik Menezes, que sairia lesionado.

Até ao intervalo, os sauditas tiveram várias ocasiões para chegar ao segundo golo, nomeadamente aos 25 minutos, quando Barman quase marcou na própria baliza -- cabeceou ao poste esquerdo -, ou aos 45+2, num 'chapéu' falhado de Salem Al Dawsari.

O 29 dos locais acabou mesmo por conseguir o 2-1 já na segunda parte, aos 51 minutos, com um remate de pé direito na área, depois de um lançamento lateral.

Até final, o Al Hilal teve muitas ocasiões para chegar ao terceiro tento e forçar o tempo extra, mas não foi eficaz, com uma série de falhanços, por Michael, Milinkovic-Savic ou Kanno, sobrando saudades de Alexander Mitrovic e de um 'tal' de Neymar.

O Al Hilal, que soma cinco títulos asiáticos, o último conquistado em 2021 sob o comando de Leonardo Jardim, fica, assim, fora da corrida ao sexto, enquanto o Al Ain vai para a sua quarta final, em busca de repetir o sucesso único de 2002/03.

Na primeira mão, o Al Hilal tinha perdido por 4-2 nos Emirados Árabes Unidos, culpa de um 'hat-trick' do marroquino Soufiane Rahimi e de três penáltis, que acabaram com a série recorde mundial de 34 vitórias consecutivas dos sauditas.

O Al Ain vai defrontar na final o vencedor do embate entre os sul-coreanos do Ulsan e os japoneses do Yokohama Marinos, que se defrontam na quarta-feira, no Japão, depois do triunfo caseiro da formação da Coreia do Sul por 1-0, na primeira mão.

Os nipónicos do Urawa Red Diamonds são os detentores do troféu, depois de em 2022 terem batido na final o Al Hilal por 2-1 (1-1 em Riade e 1-0 em Saitama).

PFO // JP

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