A KTM AG voltou a garantir esta sexta-feira que está firme no MotoGP, apesar de a saída ser uma das medidas propostas na reunião de credores desta sexta-feira. Mas Alberto Vergani duvida que tal seja viável.

O empresário de Danilo Petrucci afirmou ao site GPOne.com que, no seu entender, é de estranhar que seja permitido à KTM manter um projeto tão caro – considerando que é de esperar que saia, pelo menos, do Moto2 e do Moto3:

Parece-me estranho que, numa situação assim, um liquidador permitisse a empresa participar num campeonato tão caro. A hipótese mais lógica seria sair pelo menos do Moto2 e do Moto3, e ir em frente com o MotoGP. No entanto, são quatro motos, o orçamento necessário não é pequeno, e depois há desenvolvimentos a fazer.

Vergani disse depois: ‘Num período de emergência assim, devia vir alguém que possa assumir as motos e a equipa, porque [Hervé] Poncharal obtém apoio da empresa mãe para a Tech3’.

No Moto2, a KTM não está envolvida do ponto de vista técnico, mas é parceira da Ajo. Já no Moto3, fabrica várias das motos do campeonato, tendo parcerias oficiais com a Ajo e a Tech3.