Donald Trump ordenou às embaixadas norte-americanas que parem de agendar entrevistas para a obtenção de vistos de estudantes, numa altura em que os EUA se preparam também para alargar a verificação de antecedentes aos conteúdos publicados nas redes sociais.

Segundo uma nota enviada às embaixadas pelo secretário de Estado Marco Rubio, esta suspensão mantém-se “até nova ordem”.

A decisão surge na sequência do litígio entre Trump e algumas das universidades ‘elite’ dos EUA. É o caso de Harvard, que Donald Trump afirmou ser uma “ameaça à democracia”, classificando-a como uma "instituição de extrema-esquerda e antissemita".

Segundo a BBC, que teve acesso à nota enviada pela administração norte-americana às embaixadas, todos os compromissos que já estavam agendados podem ser mantidos, mas devem ser suspensas novas marcações.

Informaram ainda que o Departamento de Estado se prepara para expandir os critérios de verificação de antecedentes dos candidatos ao visto de estudante à atividade publicada nas redes sociais.

Os estudantes estrangeiros que pretendam estudar nos EUA são normalmente obrigados a marcar entrevistas numa embaixada americana no seu país de origem, antes de terem ‘luz verde’ para avançar com o processo.