
O momento aconteceu na segunda-feira numa conferência em Seattle. Um trabalhador da Microsoft, o engenheiro de software Joe Lopez, interrompeu o discurso do CEO da empresa, para protestar contra o fornecimento de tecnologia a Israel.
Satya Nadella discursava em palco quando o funcionário que estava no público subiu a uma cadeira e gritou: “Satya, porque não mostras que a Microsoft é responsável pela morte de palestinianos?”.
O homem foi rapidamente retirado do local por seguranças, mas acusou ainda a Azure, uma plataforma da Microsoft, de ‘alimentar’ crimes de guerra israelitas - tendo até, posteriormente, enviado um e-mail aos colegas a explicar como a tecnologia da Microsoft estaria a ser usada em Gaza.
Funcionário acabou despedido
O caso foi denunciado pelo movimento 'No Azure for Apartheid', que adiantou que Lopez recebeu uma carta de demissão após o protesto. Este grupo acusa ainda a empresa de bloquear e-mails internos que contenham palavras como "Palestina" ou "Gaza".
Em abril, a tecnológica já tinha despedido funcionários por protestos pró-Palestina.
Microsoft fornece IA aos militares israelitas
Na semana passada, a Microsoft revelou fornecer serviços de Inteligência Artificial (IA) aos militares israelitas para a guerra em Gaza. Contudo, referiu não ter encontrado qualquer evidência, até agora, de que a plataforma Azure e as tecnologias de IA tenham sido utilizadas para atingir ou prejudicar as pessoas em Gaza.
Com Lusa