As autoridades estão à procura do homem responsável pelo tiroteio que esta sexta-feira fez um morto e dois feridos no centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu.

A polícia suspeita que o autor dos disparos tenha contado com colaboração de outra pessoa e está montada uma caça ao homem para tentar encontrar os dois suspeitos.

Durante a noite as autoridades realizaram operações em diferentes pontos na cidade do Porto na tentativa de capturar o atirador, mas sem sucesso.

A polícia já saberá qual a matrícula e a marca do carro de fuga. Foram seguidas e intercetadas várias viaturas suspeitas, mas não foi feita qualquer detenção.

Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas depois de um homem ter aberto fogo dentro no centro comercial Palácio do Gelo esta sexta-feira à tarde.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento em que os tiros são disparados, vê-se uma vítima ser atingida e o pânico vivido de seguida. Alertamos para a violência das imagens.

Mulher de 44 anos morreu

No local estiveram elementos da PSP, PJ, INEM, Sapadores de Viseu e Cruz Vermelha.

A vítima mortal é uma mulher, de 44 anos, que morreu já depois de ter sido transportada para o Hospital de S. Teotónio, em Viseu.

Os dois feridos são uma mulher de 23 anos, com ferimentos nas pernas, e um homem de 46, ferido numa mão. Ambos estão internados no Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

Em causa terá estado um desentendimento entre famílias e o atirador será um indivíduo de etnia cigana, disse à SIC o presidente da Câmara Municipal de Viseu. O autarca fala numa discussão que começou no interior do centro comercial, tendo os disparos sido efetuados já no exterior.

“A informação que tenho é de rixas familiares”, disse Fernando Ruas.

PSP recolheu “toda a informação” para identificar “suspeitos”

Em comunicado, a PSP informa que recolheu “toda a informação disponível” com o objetivo de identificar os “suspeitos”, que se colocaram em fuga “numa viatura” ainda antes da chegada dos agentes ao local.

“Da informação disponível relativamente à viatura de fuga foi dado conhecimento à Guarda Nacional Republicana”, lê-se na nota.

A PSP dá ainda conta que foram realizados “todos os procedimentos de preservação e de gestão do local do crime”, seguindo-se agora “outras diligências”, em coordenação com a PJ, junto de testemunhas de forma a apurar as circunstâncias que originaram o tiroteio.