A resolução, da autoria do senador democrata Tim Kaine, da Virgínia, visava afirmar que Trump deveria pedir autorização do Congresso antes de lançar mais ações militares contra o Irão.

Questionado na sexta-feira se bombardearia novamente as instalações nucleares iranianas se considerasse necessário, Trump disse: "Claro, sem dúvida".

A aprovação da resolução foi vista como um tiro no escuro, uma vez que os republicanos têm uma maioria de 53-47 no Senado e têm apoiado esmagadoramente Trump na sua decisão de atacar o Irão.

A maioria diz que o Irão representava uma ameaça iminente que exigia uma ação decisiva de Trump, e apoiaram a sua decisão de bombardear três instalações nucleares iranianas no fim de semana passado sem pedir a aprovação do Congresso.

 "É claro que podemos debater o âmbito e a estratégia dos nossos compromissos militares", disse o senador republicano Bill Hagerty, R-Tenn, contudo, considera que não devem "algemar o Presidente no meio de uma crise quando há vidas em risco."

Os democratas lançaram dúvidas sobre essa justificação, argumentando que o Presidente deveria ter vindo primeiro ao Congresso.

O partido também afirmou que Trump não os atualizou adequadamente, com os primeiros 'briefings' do Congresso a ocorrer somente na quinta-feira.

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