
"O monopólio dos portos na Madeira não pode continuar a ser aceitável de ânimo leve, nem a questão ferry desvalorizada", afirmou hoje o candidato PTP à Assembleia República.
Edgar Marques Silva, citado em comunicado de imprensa, argumenta que "aos madeirenses tanto faz a linha ter como porto terminal Portimão, Cádiz e Huelva". "Estamos abertos a parcerias Ibéricas", frisou.
O cabeça-de-lista trabalhista às eleições de 18 de Maio evidenciou que "a questão do ferry não é abordada explicitamente na Lei das Finanças das Regiões Autónomas", no entanto nota que "esta no artigo, 9°, 24° e 37° estabelece o articulado que permite o financiamento" e entende ser "necessário na Lei colocar preto no branco a participação do financiamento do governo português".
"É preciso lembrar ao actual Governo Regional que elabora novo orçamento que deve respeitar a Lei 45-A de 2024, 31 de Dezembro, no Artigo 154°, que orienta até 2025 lançar concurso internacional para ligação ferry madeira Portugal continental", alertou ainda Edgar Marques Silva.
O PTP salienta, a propósito, que "o Governo Regional pode neste projecto trazer a UE a participar por candidaturas ao FEDER, e Movimento Integrar Europa CEF, com parcerias ibéricas e inclusive com empresas privadas garantindo sustentabilidade".
"Temos assim formas de garantir a sustentabilidade da linha, não só como negócio, passageiros e carga mas sustentabilidade garantida pela LFRA, por apoios Europeus FEDER e CEF, e até quem sabe com parte das receitas do CINM /ZFM e MAR", elaborou o candidato do PTP.
"É preciso trabalhar e inovar aproximando a RAM da UE interligando de forma real a Madeira na Europa", sublinhou.