"Precisamos de um sistema judicial que seja eficiente, transparente e que combata com vigor todas as formas de corrupção e injustiça", apelou Daniel Chapo, após conferir posse a Mateus Saize.
Chapo pediu ao novo governante ações para a promoção de um Estado de Direito e garantias de acesso à Justiça aos moçambicanos, indicando que é um dos caminhos para garantir a paz no país.
"Lanço o repto de liderar com integridade e trabalhar para restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições públicas e no sistema de administração da justiça, em particular", referiu o Presidente moçambicano.
Dentre várias funções, Mateus Saize foi juiz conselheiro do Conselho Constitucional com início de funções em 2014.
Ao novo ministro, Daniel Chapo pediu ainda ações para a manutenção de um diálogo com diferentes confissões religiosas na busca de "harmonia social".
"Os diferentes grupos religiosos devem ser parceiros fundamentais do Governo na promoção da paz, bem-estar e desenvolvimento nacional sustentável", recomendou o Presidente de Moçambique.
Ainda hoje, o Presidente moçambicano nomeou e conferiu posse aos secretários de Estado para províncias e cidade de Maputo, sendo que as mesmas incluem Silva Livone para Niassa, Fernando Bemane de Sousa para Cabo Delgado, Cristina Xavier Mafumo para Tete, Lourenço Lindonde para Manica e Vicente Joaquim para a Cidade de Maputo.
Foram igualmente nomeados Avelino Muchine para Zambézia, Cecília Gerónimo Francisco Chamutota para Sofala, Plácido Pereira para Nampula, Bendita Lopes para Inhambane, Jaime Neto para Gaza e Henriques Bongence para a província de Maputo.
Chapo pediu aos novos secretários de Estado de províncias a promoção de diálogo entre vários estratos sociais para a promoção da unidade nacional, visando assegurar a participação dos cidadãos nos processos de tomada de decisões.
"A fraca atuação do Estado em prover serviços básicos em algumas partes do território nacional poderá contribuir para a falta de confiança do cidadão nas instituições públicas", avisou Chapo aos empossados, pedindo aos mesmos a promoção da "tolerância" para a estabilidade social.
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