As autoridades norte-americanas prenderam o suspeito de ter ateado fogo a uma mulher que se encontrava, aparentemente, a dormir no interior de uma carruagem do metro de Nova Iorque, no domingo.
Pelas 07:30 (12:30 em Portugal continental) de domingo, uma mulher morreu carbonizada no interior de uma carruagem do metro nova-iorquino, depois de um homem ter usado um isqueiro para incendiar as suas roupas.
A polícia local informa que antes do incidente não houve qualquer interação entre a vítima e o presumível suspeito, pelo que acreditam que não se conheciam.
Elementos das forças de segurança presentes no local ainda conseguiram extinguir as chamas com recurso a extintores, mas a mulher acabou mesmo por morrer no local, informa a Reuters.
De acordo com a comissária da polícia nova-iorquina, Jessica Tisch, citada pela BBC, o homem que terá cometido o crime hediondo, após ter iniciado as chamas, abandonou a carruagem, mas ficou sentado no banco da estação de metro, junto à mesma.
Dessa forma, as autoridades conseguiram obter imagens “muito nítidas e pormenorizadas” através das ‘bodycams’ dos agentes.
Ainda no domingo, o suspeito foi identificado noutra estação de metro por várias pessoas, que contactaram as forças de autoridade. Chegadas ao local, procederam à detenção do homem, que se acredita ser um imigrante proveniente da Guatemala.
Jessica Tisch descreveu o episódio como “um dos crimes mais depravados que uma pessoa pode cometer contra outro ser humano”. As autoridades ainda não têm uma explicação para o que terá motivado esta ação criminosa.