Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares e candidato à Câmara do Porto, fez o primeiro discurso do comício da AD -- coligação PSD/CDS, na Praça Dom João I. Um comício que se seguiu à tradicional arruada pela rua de Santa Catarina, na baixa portuense.

O membro do Governo defendeu que, nos últimos 11 meses, "após oito anos de estagnação socialista", o executivo liderado por Luís Montenegro "começou a aplicar um programa reformista e verdadeiramente social no país".

 "Apesar de todas as dificuldades que as oposições sistematicamente procuraram impor, bloqueando e tentando sabotar a ação do Governo no parlamento, conseguimos em 11 meses muitos resultados", sustentou, já depois de se ter referido às medidas tomadas pelo seu executivo para os pensionistas, jovens e para a generalidade dos trabalhadores.

No plano político, Pedro Duarte defendeu a tese de que nas eleições de domingo os portugueses têm duas alternativas: um bloco de esquerda, onde incluiu o PS, que tem como aliado a extrema-direita do Chega; e o bloco moderado da AD.

"Temos uma opção pelo extremismo, pelas soluções radicalizadas, por aqueles que tentaram durante esta campanha puxar o país para baixo. Num extremo e no outro [esquerda e direita], há radicais. Depois, felizmente há uma segunda alternativa moderada, centrada na luta pela estabilidade do país", advogou o candidato social-democrata à Câmara do Porto.

Neste contexto, Pedro Duarte deixou um repto aos eleitores: "Querem um Governo para quatro anos, querem dar condições e oportunidades para fazermos ainda mais do que aquilo que já provámos que conseguimos fazer? Se a resposta é sim, então sabem que o voto é na AD", afirmou.

Se, pelo contrário, segundo Pedro Duarte, a opção for pela "instabilidade, pela maledicência, pela politiquice, pela busca do interesse particular e não pelo interesse do país, nesse caso há as alternativas na extrema-direita ou na esquerda mais radical e mais extremada em que agora se inclui o PS", acrescentou.

 

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