
A candidatura do PAN Madeira às eleições legislativas de 18 de Maio esteve hoje por Santo António, no Funchal, para "alertar para a crescente asfixia da classe média, que continua a ser esquecida pela governação regional e nacional", frisando que "num momento em que a inflação atinge níveis preocupantes e o custo de vida sufoca as famílias, o PAN exige medidas concretas que façam justiça a quem trabalha e contribui diariamente para a sustentabilidade económica e social do país".
Palavras citadas do cabeça-de-lista do PAN, Válter Ramos: "O Governo continua a ignorar a realidade da maioria dos portugueses. A classe média está a pagar a fatura de uma política que não escuta quem mais contribui para o equilíbrio do país."
Desta feita, "entre as medidas propostas pelo PAN para aliviar o fardo financeiro das famílias, destaca-se a dedução em sede de IRS das despesas bancárias, com especial enfoque para os encargos com créditos à habitação, medida essencial para compensar os sucessivos aumentos das taxas de juro".
O partido propõe, ainda, "o alargamento do subsídio de insularidade a todos os trabalhadores residentes na Região Autónoma da Madeira, como forma de mitigar os custos acrescidos de viver numa região ultraperiférica, e defende a aplicação de uma taxa de 0% de IVA sobre o cabaz alimentar essencial, para garantir que ninguém fica para trás no acesso a bens básicos".
Já no plano social, "o PAN coloca no centro das suas prioridades a valorização da parentalidade e o apoio às famílias, propondo uma licença paternal de 6 meses paga a 100%, como forma de promover a igualdade e incentivar a natalidade, e o pagamento integral das baixas por doença oncológica, como um imperativo de dignidade e justiça social para quem enfrenta doenças graves", dedende.
E termina, acreditando que com estas propostas, "reafirma o seu compromisso com uma política centrada nas pessoas, que não deixa ninguém para trás e que constrói uma sociedade mais justa, solidária e sustentável".