
"O que se vai fazer é formalização e intensificação da cooperação porque já em tempos idos, médicos moçambicanos faziam estágio na sua formação especializada em Portugal e essa prática ficou abandonada durante algum tempo, mas acredito que nós vamos retomar", disse Gilberto Manhiça, em declarações à comunicação social, à margem do XII Congresso da Comunidade Médica de Língua Portuguesa e do II Congresso Internacional da Ordem dos Médicos de Moçambique (OrMM), que decorre até sexta-feira em Maputo.
O bastonário manifestou interesse em retomar e reforçar também a formação de médicos entre os países de língua portuguesa, uma cooperação que possibilitaria explorar outros espaços, além de Portugal, e "elevar a quantidade de especialistas" e a "qualidade dos mesmos".
"Estamos a trabalhar, como Ordem, para criar um espaço para que haja participação dos médicos especialistas e residentes nos congressos internacionais, algo que agora é feito em termos individuais. Queremos institucionalizar esta prática e encontrar parceiros que nos possam auxiliar para nós expedirmos os nossos especialistas para esta prática e com isso mantermos os nossos médicos atualizados", referiu Gilberto Manhiça.
O responsável apontou ainda a "devida identificação" dos membros e eliminação da "prática ilícita" da profissão e atualização do conhecimento dos médicos como alguns dos desafios da Ordem, que já conta com pelo menos 6.000 profissionais inscritos.
"Em temos de desafios, o que nós consideramos que é o mais importante é termos a instituição com as raízes feitas no sentido de termos todos os seus membros devidamente identificados", frisou o bastonário da Ordem dos Médicos de Moçambique.
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