O coordenador regional da Nova Direita veio a público questionar "como é possível ter droga a circular dentro de um departamento da Câmara Municipal do Funchal (CMF) e às chefias não terem uma atitude em relação a este problema".

Em causa está a detenção, no passado dia 6 de Agosto, de um funcionário da autarquia funchalense por posse de armas proibidas e tráfico de estupefacientes, noticiada pelo DIÁRIO.

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Em comunicado remetido ao final desta tarde às redacções, Paulo Azevedo alegou ter falado com alguns funcionários da CMF, tendo os mesmos transmitido que "as chefias já tinham conhecimento da venda de droga por parte deste funcionário" e que "algumas das vendas eram feitas dentro do departamento da CMF".

"Os funcionários também disseram que uma das razões do silêncio foi por terem medo de confrontar o funcionário", expõe o dirigente da Nova Direita.

"Espero que no futuro a câmara tenha mais atenção aos seus funcionários de forma a garantir o seu bom nome como instituição pública que serve os interesses dos funchalense", sublinhou Paulo Azevedo em jeito de crítica.