A coligação ‘Cofiança’ dá conta de um “momento inédito”, neste mandato, ocorrido na reunião pública da Câmara Municipal do Funchal desta semana.

A sessão ficou marcada pela “maior afluência de munícipes inscritos para intervir, com mais de duas dezenas de pessoas a exigirem respostas sobre promessas feitas pelo actual executivo PSD em 2021 e que, quatro anos depois, continuam por cumprir”, expõem os vereadores da oposição.

“Em causa estão compromissos assumidos publicamente, nomeadamente sobre a criação de acessibilidades e a instalação de redes de saneamento básico em várias zonas altas da cidade, como o Ribeiro Lavadouro, Vereda do Corgo, Levada do Pico do Cardo, Travessa das Pedra e Caminho do Moinho”, detalha a ‘Confiança’ em comunicado de imprensa.

“Face às queixas dos cidadãos, o actual responsável pelos pelouros em causa limitou-se a repetir desculpas pouco convincentes e a renovar promessas para um próximo mandato, revelando uma clara incapacidade de resposta à altura das expectativas criadas”, critica a mesma nota.

A ‘Confiança’ argumenta que relembra que, entre 2017 e 2021, investiu significativamente nas freguesias das zonas altas com obras concretas em Santo António, São Roque, Monte, Santa Maria Maior e São Gonçalo”, nomeadamente: “novos arruamentos executados, redes públicas de águas residuais e pluviais lançadas e intervenções planeadas com rigor técnico”, pese embora “as dificuldades de gerir com dois orçamentos chumbados”.

“Pelo contrário, estes quatro anos de gestão PSD, têm sido de paralisia, propaganda e desilusão. A vinda massiva dos funchalenses à reunião de Câmara é a prova cabal de que este foi um mandato falhado”, sentencia a ‘Confiança’.

No que toca à Ordem de Trabalhos, os vereadores da oposição votaram favoravelmente a maioria das propostas apresentadas, entre elas apoios sociais, culturais e operacionais.

Por outro lado, a ‘Confiança’ absteve-se em matérias como: a prorrogação de prazo para a prestação de uma caução, a homologação final do Programa Municipal de Ocupação em Contexto de Trabalho ou propostas de aplicação de penas disciplinares a trabalhadores do município, que dizem carecer “de maior fundamentação”.