Luís Montenegro falava aos apoiantes no final de uma ação de rua em Arcos de Valdevez, considerado um "bastião laranja" no Alto Minho, em que teve ao seu lado o cabeça de lista da AD -- coligação PSD/CDS por Viana do Castelo, José Pedro Aguiar-Branco.

Nas breves palavras que dirigiu, o primeiro-ministro voltou a procurar dramatizar o cenário eleitoral de domingo, colocando de um lado a AD e do outro lado todas as forças da oposição e dirigindo-se especialmente aos eleitores que estão cansados de eleições.

"Sabemos que estão cansados de eleições e preocupados com a estabilidade política, que tem de poder juntar-se à estabilidade social, económica e financeira do país. Se estão preocupados com a estabilidade política, temos de ser capazes de mostrar às pessoas que o único voto útil para a estabilidade é o voto na AD", sustentou.

A seguir, traçou um dualismo sobre o atual quadro político nacional.

"Quanto mais votos a AD tiver, maior estabilidade há em Portugal. Quanto mais votos forem dispersos pelos partidos de oposição, maior instabilidade haverá em Portugal. A estabilidade é a nossa forma de estar e a instabilidade é o modo de vida das oposições", defendeu.

 

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Lusa/Fim