De acordo com a agência de notícias France Presse, o "Programa Europeu de Segurança" lançado pela empresa de tecnologia tem como o objetivo "utilizar o poder da inteligência artificial para criar resiliência na cibersegurança", afirmou o presidente da Microsoft, Brad Smith, citado pela agência noticiosa.

"Estamos hoje em posição de partilhar mais e melhores informações sobre ameaças com os governos e de o fazer mais rapidamente do que nunca", referiu o responsável, acrescentando que a ascensão de IA também "aumentou e alterou o comportamento dos agentes de ameaças".

A empresa "está agora a acompanhar a utilização maliciosa dos seus novos modelos de inteligência artificial e a tomar medidas proativas para impedir que os autores de ameaças utilizem os seus produtos".

Neste sentido, a Microsoft tenciona também intensificar a sua colaboração com as agências europeias de aplicação da lei para identificar e interromper comportamentos criminosos 'online'.

Já em meados de maio, a empresa tornou pública uma operação desenvolvida com a agência Europol e com a participação do Governo dos Estados Unidos da América (EUA), que pretendia neutralizar uma infraestrutura que permitiu a propagação de um vírus de origem russa denominado "Lumma Stealer", resultando no bloqueio de cerca de 2.300 de contas.

 

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