
O saldo natural (diferença entre nascimentos e mortes de pessoas) na Madeira continua a agravar em 2025, com o os dados de Março a contribuírem para esta estatística negativa. De acordo com a DREM, "em Março de 2025, foram averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 256 óbitos, valor superior ao observado em Março de 2024 (mais 34 óbitos; 15,3%). De Janeiro a Março, registaram-se 788 óbitos, mais 107 do que no período homólogo (+15,7%)".
De acordo com a autoridade estatística regional, "a avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência (256 óbitos) com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (251 óbitos, em média), mostra que houve um excesso de mortalidade de 2,1%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido quase sempre inferior ao valor registado em Março de 2025".
Felizmente, neste terceiro mês do ano, "não foram averbados óbitos com menos de 1 ano nem fetos-mortos".
Assim, em Março de 2025, "contabilizaram-se 131 nados-vivos, correspondendo a uma quebra de 8,4% relativamente ao mês homólogo de 2024 (menos 12 nascimentos). O número total de nados-vivos registados nos primeiros três meses de 2025 (386) foi inferior ao verificado no mesmo período de 2024 em 9,0% (menos 38 nados-vivos)", refere hoje a Direção Regional de Estatística da Madeira.

Daí que "da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 125 indivíduos em Março de 2025, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -79. Nos primeiros três meses de 2025, o valor acumulado do saldo natural foi de -402, apresentando um agravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2024 (-257)", constata.
Nota final para os 69 casamentos celebrados em Março, "valor igual ao número de casamentos realizados em Março de 2024", pelo que juntando Janeiro e Fevereiro, "foram celebrados 201 casamentos, mais 14 (+7,5%) do que no período homólogo", conclui.