Pedro Magrinho, chefe coordenador da PSP, revela à SIC que as diligências levadas a cabo pelas autoridades surgem na sequência de várias denúncias.

Detalha também que no interior do antigo estabelecimento de ensino existem 40 quartos, onde dormem, presumivelmente, "mais de 40 pessoas".

"São números que ainda estamos a apurar dado que há agregados familiares em que apenas um dos elementos do agregado se encontra no local."

O coordenador da Polícia de Segurança Pública informa ainda que "várias crianças de tenra idade e idosos" vivem na escola.

"Deparamo-nos com um problema neste momento que é perceber que alternativas temos para oferecer a estas famílias no âmbito municipal, ou mesmo nacional, para poderem deixar este tipo de alojamento e serem alojadas com alguma dignidade", afirma.

Pedro Magrinho garante que, "essencialmente", as mais de quatro dezenas de pessoas que vivem na antiga escola são imigrantes legalizados.

Apesar das fracas condições em que viviam, os moradores pagavam rendas que iam dos 250 aos 500 euros.