
Machico prepara-se para acolher um evento que celebra a arte bandolinística madeirense durante três dias, com a realização da primeira edição do festival 'Machico Capital do Bandolim', entre 5 e 7 de Setembro. A iniciativa, promovida pela Tuna de Câmara de Machico, conta com o apoio institucional da Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura, da Câmara Municipal de Machico e da Junta de Freguesia local.
O festival traz à Madeira o jovem talento italiano Eugenio Palumbo, de apenas 23 anos, considerado um dos intérpretes mais promissores do bandolim a nível internacional. O músico será o grande destaque do evento, actuando como solista convidado no concerto de encerramento e orientando duas masterclasses direcionadas a músicos de diferentes níveis de experiência.
A programação arranca na sexta-feira, 5 de Setembro, com a primeira masterclass orientada por Eugenio Palumbo, no Centro Cívico Cultural e Social da Ribeira Seca. No sábado, 6 de Setembro, realiza-se uma segunda sessão formativa no mesmo local, seguida, às 19h30, do concerto 'Bandolim e Guitarra' no histórico Forte de Nossa Senhora do Amparo, com interpretação de Francisca Abreu e João Monteiro.
O ponto alto do festival está marcado para domingo, 7 de Setembro, às 18 horas, com o Concerto de Aniversário da Tuna de Câmara de Machico, no Fórum Machico. Este espectáculo, que conta com Eugenio Palumbo como solista convidado, celebra mais de quatro décadas de actividade artística da instituição, fundada em 1983.
O programa do concerto de encerramento promete uma viagem musical que inclui obras contemporâneas, peças do repertório clássico e composições do Padre José Martins Júnior, figura histórica homenageada nesta edição inaugural. Todos os concertos têm entrada livre.
Homenagem ao património musical local
A primeira edição do 'Machico Capital do Bandolim' presta especial tributo ao legado do falecido padre Martins Júnior, considerado um pilar histórico da Tuna de Câmara de Machico. A homenagem sublinha o papel da cultura como instrumento de capacitação, pensamento crítico e cidadania, valores que a instituição tem promovido ao longo da sua história.
Mais do que um simples festival musical, a iniciativa integra-se numa estratégia mais ampla de valorização do património musical local, dinamização do turismo cultural e projeção de Machico como pólo criativo de referência no panorama regional e nacional.