
O primeiro-ministro afirmou este domingo que a situação na Saúde é melhor do que há um ano atrás, reagindo às críticas do líder do PS, que referiu que agora há mais serviços de urgência encerrados do que no ano passado.
“Há um ano atrás a saúde estava pior do que está agora. Não quer dizer que agora esteja bem, nós sabemos que há muita coisa para fazer”, disse Luís Montenegro, após cruzar a meta da caminhada dos cinco quilómetros, uma das provas da 5.ª edição da Maratona da Europa, que se realizou hoje em Aveiro.
Questionado pelos jornalistas sobre a situação na saúde, Montenegro referiu que o Governo tem vindo a trabalhar para resolver um problema com muitos anos, realçando que atualmente “espera-se menos tempo para ter uma consulta e para ter uma cirurgia e também há menos urgências fechadas do que havia há um ano atrás, nas mesmas circunstâncias”.
“Isto não quer dizer que está tudo bem, mas quer dizer que nós estamos a resolver os problemas à medida que o tempo nos permite que eles sejam resolvidos. Agora, não nos podem exigir que façamos em 11 ou 12 meses aquilo que outros não fizeram em mais de 20 anos. Não foram só os oito anos que nos antecederam, o PS governou 22 dos últimos 30 anos”, observou.
Montenegro disse ainda que espera que os portugueses tenham sentido de justiça de fazer uma apreciação sobre aquilo que cada um foi capaz de fazer no seu período, adiantando que o juízo será feito na campanha eleitoral e depois culminará no dia das eleições.
Cerca de um mês depois de ter sido internado no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, devido a um episódio de arritmia cardíaca, o primeiro-ministro participou na caminhada dos cinco quilómetros, ao lado dos secretários de Estado do Ambiente e do Turismo, afirmando, no final da prova, que se sentiu muito bem.
“Senti-me impecavelmente. Senti-me mesmo muito bem. Estou fisicamente, mentalmente fortíssimo para a campanha eleitoral, mas sobretudo para no dia seguinte à campanha eleitoral continuar a governar o país”, afirmou.
A Maratona da Europa - Aveiro ocupa a 95.ª posição do 'ranking' da World Athletics, a entidade que regula o atletismo a nível mundial, sendo a terceira maratona portuguesa a integrar o top 100 mundial, depois de Lisboa e Porto.