"Para sua segurança, retire-se imediatamente para o sul, para a área de Al Mawasi", afirmou o porta-voz militar Avichay Adraee, informando que o Exército está a operar "com grande força nessas áreas" e que os ataques se vão intensificar e estender do oeste até ao centro dessas cidades.

Esta madrugada, pelo menos sete palestinianos morreram em ataques, segundo fontes médicas citadas pela agência de notícias palestina Wafa, cinco deles quando Israel bombardeou uma tenda que abrigava pessoas deslocadas em Al Mawasi, a oeste de Jan Yunis.

Duas crianças também morreram e várias pessoas ficaram feridas em ataques contra a casa da família Azzam no bairro de Zeitun, um dos bairros da cidade de Gaza sob ordem de retirada.

Além disso, o Exército israelita continua a destruir edifícios residenciais no centro de Jan Yunis, enquanto os bombardeamentos de artilharia continuam nos arredores de Rafa.

No sábado, mais de 60 palestinianos foram mortos por Israel em Gaza, segundo o porta-voz da Defesa Civil, subindo para mais de 56.300 as vítimas mortais desde outubro de 2023 (mais da metade mulheres e crianças), embora esse número seja conservador e o número real ultrapasse os 72.000, de acordo com vários estudos.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, esse número não inclui a estimativa de milhares de mortes indiretas por doenças, nem as 66 crianças que já morreram de fome ou desnutrição, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

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Lusa/fim